O FC Porto, reduzido a nove ainda na primeira parte, arrancou esta quarta-feira um empate 1-1 em casa do Sporting de Braga, em jogo da terceira jornada do grupo D da Taça da Liga.
A arbitragem de Cosme Machado foi muito contestada pelos portistas, que viram dois seus jogadores expulsos ainda na primeira parte (Reyes, por acumulação de cartões amarelos, aos 34 minutos, Evandro, vermelho direto, aos 42 por pontapear a bola contra um jogador caído) e tiveram uma grande penalidade contra no início da segunda, da qual resultou o golo bracarense.
Antes, aos 25 minutos, o FC Porto beneficiou do primeiro penálti da partida, que Evandro converteu no único golo dos dragões.
Com mais duas unidades durante toda a segunda parte, o Braga mostrou-se incapaz de marcar, usando e abusando dos cruzamentos e contando também com uma excelente exibição do guarda-redes do FC Porto, Helton, que, com um punhado de grandes defesas, segurou o empate.
Realce ainda no FC Porto para a enorme entreajuda dos seus jogadores, que podiam mesmo ter chegado ao golo, nomeadamente por Tello, aos 82 minutos.
O jogo teve um início atribulado, com lesões nas duas equipas (Santos, no Braga, Adrián Lopez, no FC Porto), sendo que a primeira grande oportunidade pertenceu à equipa da casa, mas Helton parou o remate cruzado de Salvador Agra.
O FC Porto dominava a partida, com o Braga sempre à espreita dos contra-ataques, quando, aos 24 minutos, Cosme Machado assinalou grande penalidade por falta de Sasso sobre Gonçalo Paciência e Evandro fez o primeiro golo da partida, no minuto seguinte.
O central mexicano Diego Reyes viu dois cartões amarelos no espaço de seis minutos e foi expulso e Martins Indi entrou para compor a defesa (saiu Quintero), mas, ainda antes do intervalo, os dragões viram-se reduzidos a nove unidades, por expulsão de Evandro, já que o árbitro de Braga considerou que o médio ofensivo pisou Pedro Santos depois de o ter derrubado.
Após o intervalo, Sérgio Conceição alargou a frente de ataque com a entrada de Rafa para o lugar de Baiano – mais tarde entrou Éder – e, aos 51 minutos, o Braga beneficiou de um penálti por uma falta de Martins Indi sobre Zé Luís, idêntica à que deu origem ao penálti portista.
Alan converteu o castigo máximo e o Braga lançou-se na busca do segundo golo, o que esteve perto de acontecer num remate de Pedro Santos (63) e num chapéu de Rafa (65).
Aos 79 minutos, Rafa pôs à prova o guarda-redes brasileiro, mas oportunidade mais flagrante foi a de Tello, depois de um rápido contra-ataque, valendo Kritciuk com uma grande defesa (82).
Até ao final, Helton impediu o golo por duas vezes a Éder e o empate manteve-se.
No final do encontro a arbitragem de Cosme machado foi alvo de contestação por parte de ambos os bancos.
O presidente do FC Porto, Pinto da Costa, contesta em particular a segunda expulsão do jogo. “Tenho muito orgulho nos adeptos, nos nossos jogadores e no meu treinador. Quem tiver vergonha, que a tenha; quem não a tiver, que não a tenha”, afirmou o líder dos portistas.
“Estamos a falar do penalty que deu o golo do FC Porto?”, perguntou por seu turno o treinador bracarense, Sérgio Conceição, quando instado a comentar a arbitragem.
ZAP / Futebol 365