Professores não fazem greve. Fazem contas: “Sai-nos do bolso”

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Luís Forra / LUSA

André Pestana (STOP) durante protestos em frente à escola EB 2/3 D Martinho Castelo Branco, em Portimão

De um lado o “exemplo de cidadania”, do outro a “banalização da greve”. Paralisação do início do ano lectivo com pouca adesão.

As aulas começaram e as greves também. Esta semana está a ser marcada por uma greve convocada pelo Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (STOP).

Abrange professores e outros funcionários das escolas e, segundo o líder do STOP, André Pestana, os profissionais da Educação estão a dar “exemplo de cidadania ao país”.

“O que tem destruído a escola pública não são as greves, mas as políticas educativas que desvalorizaram tanto mas tanto quem trabalha nas escolas que neste momento temos falta de profissionais o que prejudica os vossos filhos e os vossos netos”, acrescentou André Pestana, citado no jornal Público.

No entanto, esta greve está a ter pouca adesão. As associações de directores escolares indicam que a maioria das escolas não foi afectada porque poucos professores estão a fazer greve nesta semana.

“É uma questão de gestão, mesmo. Hoje (segunda-feira) faço greve, mas entre amanhã e quinta-feira, não. Só faço greve na sexta-feira. Temos de fazer contas. Só mesmo quem não sabe fazer contas é que acha que os professores auferem bastante”, disse a professora Sónia Alvarenga na CNN Portugal.

José Silva, outro professor da Escola Básica e Secundária do Cerco (Porto), acrescentou: “A greve sai-nos do bolso e a luta será progressivamente mais difícil. De qualquer forma, não desistimos, enquanto não houver justiça”

O professor António Soares fez as contas para ir a Lisboa, à manifestação da próxima sexta-feira: 100 euros não chegam. “É um dia de salário perdido, mais o transporte mais a alimentação… É uma despesa que custa bastante ao final do mês, num salário tão precário”.

Filinto Lima, presidente da Associação Nacional de Directores de Agrupamentos e Escolas Públicas, já tinha dito que as escolas precisam de “paz”.

Agora, em declarações à revista Sábado, diz – indirectamente – que André Pestana está a banalizar a greve.

E haverá uma “desunião sindical” dentro do STOP.

Nuno Teixeira da Silva, ZAP //

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  1. É preciso obrigar os funcionários do Ensino Público (Primário, Básico, Secundário, e Universitário) desde o topo até à base da cadeia hierárquica (Professores, Assistentes Técnicos, Assistentes Operacionais, e outros) a declarar se pertencem à Maçonaria ou a outras sociedades secretas (Jesuítas, Opus Dei, etc.), depois de identificados terão de cessar o seu vínculo laboral com o Estado e sair, devendo igualmente ser implementados os despedimentos, e proibidos os sindicatos e toda e qualquer actividade sindical na Função Pública.

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