Degraus onde Jesus terá curado um cego descobertos em Jerusalém

Metropolitan Museum of Art / Wikimedia

“Cura do cego de nascença”, pintura de El Greco (1577).

Arqueólogos descobriram um conjunto de degraus antigos que não viam a luz do dia há mais de dois milénios. Acredita-se que este seja o local mencionado no Novo Testamento onde Jesus terá curado um cego, a chamada piscina de Siloé.

Os trabalhos de escavação, que levaram à descoberta destes degraus históricos, estão atualmente a decorrer. A recente descoberta foi feita enquanto os arqueólogos prosseguiam os seus esforços para descobrir mais sobre este local bíblico.

Foram encontrados cerca de oito degraus bem preservados, avança o The Jerusalem Post, que revelam a rica história da piscina de Siloé, que se acredita ter sido construída há cerca de 2.700 anos. Esta piscina desempenhou um papel crucial no antigo sistema de água de Jerusalém.

No início deste ano, a Autoridade de Antiguidades de Israel, a Autoridade dos Parques Nacionais de Israel e a Fundação Cidade de David anunciaram os seus planos para abrir ao público a Antiga Piscina de Siloé pela primeira vez em dois milénios.

Até agora, apenas uma pequena secção do local tinha sido escavada e acessível ao público. Com as escavações em curso, espera-se que mais áreas deste importante sítio histórico se tornem acessíveis.

A piscina de Siloé tem uma importância imensa tanto para os cristãos como para os judeus. Para os cristãos, é reconhecido como o local onde Jesus realizou um dos seus milagres, curando um cego. Esta descoberta arqueológica reforça a exatidão histórica de tais relatos bíblicos.

Johnnie Moore, presidente do Congresso de Líderes Cristãos, expressou o significado desta descoberta, afirmando que ela reafirma tanto as escrituras como a profunda ligação de Israel a Jerusalém.

“Teologicamente, afirma as Escrituras; geograficamente, afirma as Escrituras; e politicamente, afirma a inquestionável e inigualável ligação de Israel a Jerusalém. Algumas descobertas são teóricas. Esta é inegável. É a prova da história da Bíblia e do seu povo, Israel”, atirou, citado pelo jornal israelita The Jerusalem Post.

ZAP //

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