Há 37 novos radares em todo o país. Saiba onde estão

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A partir de 1 de setembro, 37 novos radares vão estar em funcionamento, nas estradas portuguesas. 12 deles medirão a velocidade média.

São 37, os novos radares que, a partir de dia 1 setembro, vão estar a funcionar, em todo o país, juntando-se, assim, aos 61 já existentes.

Ana Tomaz, vice-presidente da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), explicou, ao Jornal de Notícias, que os radares foram colocados em lugares “onde há sinistralidade e o excesso de velocidade é relevante”.

“Nos locais onde vão ser instalados os radares, 115 pessoas perderam a vida nos últimos cinco anos”, lamentou a dirigente.

Em 12 desses locais de controlo da velocidade (LCV), pela primeira vez, vai ser medida a velocidade média.

Os sinais já estão nos locais. Houve até alguns que foram destapados e os radares ainda não estavam ativos. Tivemos um presidente de uma junta de freguesia que nos disse que o sinal já estava a ajudar a diminuir a velocidade numa estrada”, revelou Ana Tomaz.

Os radares de velocidade média – que calculam o tempo que o veículo demorou a percorrer dois pontos – têm uma sinalética própria: o sinal de trânsito H42.

ANSR

O sinal H42 representa um radar de velocidade média.

As multas para quem infringir o limite de velocidade nestas zonas vão dos 60 aos 2500 euros, dependendo dos limites e excesso de velocidade a que seguia.

Onde estão os radares

Os radares que controlam a velocidade média foram instalados nos seguintes locais:

  • A1: Santarém e Mealhada
  • A3: Braga e Trofa
  • A25: Águeda
  • A42: Paços de Ferreira
  • EN10: Montijo e Vila Franca de Xira
  • EN109: Figueira da Foz
  • EN211: Marco de Canaveses
  • IC2: Loures
  • IC19: Sintra

Nos restantes locais, medir-se-á a velocidade instantânea:

  • A1: Vila Nova de Gaia
  • A2: Concelho de Albufeira
  • A44: Vila Nova de Gaia
  • A7: Guimarães
  • EN101: Guimarães
  • EN103: Barcelos
  • EN105: Santo Tirso
  • EN119: Benavente
  • EN125-10: Faro
  • EN14: Maia
  • EN18: Belmonte
  • EN206: Fafe
  • EN234: Nelas
  • EN251: Coruche
  • EN252: Palmela
  • EN260: Beja
  • EN5: Montijo
  • IC17: Loures
  • IC2: Coimbra e Águeda
  • IP7: Lisboa

“Continuamos a ter um défice de radares”

De acordo com o JN, brevemente, instalar-se-ão ainda 25 novos LCV, que vão andar pelo país, sem os condutores saberem quando os equipamentos estão ou não ativos.

No total, serão implementados 62 novos radares, dos quais 39 serão móveis.

Mas parece não ser suficiente. Em declarações à TSF, esta quarta-feira, José Miguel Trigoso, presidente da Prevenção Rodoviária Portuguesa, disse que Portugal continua a ter um défice de radares.

“Quando vejo o número de radares que nós temos e comparo, por exemplo, com outros países de dimensão semelhante à nossa, nós continuamos a ter um défice de radares e um défice de processos levantados. Acho que o normal será a continuação da expansão do controlo de velocidade através de radares”, sustentou.

O excesso de velocidade representa mais de metade das infrações rodoviárias no país – 59,2% em 2022.

A expansão da rede SINCRO (Sistema Nacional de Controlo de Velocidade) é apresentada, esta quarta-feira, junto a um radar, no Montijo.

ZAP //

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10 Comments

  1. Portugal não tem défice de radares. Tem um Défice cada vez mais acentuado de pessoas com capacidade e responsabilidade para avaliar e promover medidas adequadas ao combate à sinistralidade rodoviária e não “dementes” cuja capacidade serve apenas para instalar dispositivos para cobrar receitas para este triste estado em que nos integramos, vulgo “multas”.

  2. com a actual qualidade dos carros e das estradas, excepto alguns troços de reconhecido perigo ou congestionamento, é IMPOSSÍVEL chegar ao destino em segurança a 120 km/hora porque adormecemos; a velocidade correcta na maior parte das autoestradas é de 150 km/hora (Itália) ou, com disciplina e civismo o exemplo da Alemanha; é certo que a maior parte dos radares são apenas p ‘facturar’ e pouco têm a ver com a segurança; nas cidades concordo com mais rigor

  3. Estou tão sensibilizado com a preocupação que estes governantes revelam com a nossa segurança que, como dizia o outro, até me apetece ganir!!!
    Mas alguém acredita nesta conversa? Venha o dinheirinho das multas e os gajos que se mantém uns aos outros por essas estradas. Toda a gente sabe, menos a ministra, que radares nunca diminuíram sinistralidade nenhuma.
    Eduquem-se as pessoas e talvez daqui a 20 ou 30anos se consiga esse objetivo.

  4. Mais uma maneira de encaixar dinheiro sem fazer nada, é isto,Portugal no seu melhor,sacar ,sacar. Portugal é um país de ricos com uma população maioritariamente pobre,financeiramente e acima de tudo,pobre de espírito e assim como quase nada se produz em Portugal que realmente é o que se precisa ,saca-se onde é mais fácil para trazer receitas substitutas extraordinárias sem olhar a fins para atingir os meios,para não falar de quem vai ganhar com a instalação dos equipamentos etc etc !
    Por outro lado,já estamos na cauda da Europa em muitas coisas,agora vamos ficar mais lentos,acho que devemos continuar calados a ver isto tudo e não fazer nada!
    Tenho pena é que nos países onde isto já existe o nível de vida é três ou quatro vezes superior ao nosso ,que é miserável !
    Mas os portugueses(alguns)gostam de se sentir iguais neste país de pobres que vai sendo construído para ricos que é coisa que escassa por cá !
    Saudações portuguesas !

  5. É convicção da maioria dos portugueses, eu incluído, que os radares têm como principal objetivo a “caça à multa”. É possível que os responsáveis sintam que tal convicção é perfeitamente injusta. Por isso, terão uma excelente oportunidade para se redimirem de tal estigma. Bastará que tomem a iniciativa de doar o dinheiro das multas a instituições de solidariedade social.

  6. Nas autoestradas nao tem qualquer justificaçao o uso de radares.Sigam o exemplo de paises civilizados como a alemanha que apenas usam radares proximo das cabines de portagem.

  7. Pura caça à multa- e manter a malta toda que decide sobre este tema(há muitos anos e são sempre os mesmos) corrijam as vias e as tais zonas perigo deixam do o ser

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