Apesar de pagarem 3000 euros no início de carreira, as carreiras na magistratura não estão a atrair os mais jovens.
As magistraturas são das carreiras mais bem pagas da Administração Pública, com os salários a começar nos 3000 euros para quem está no início de carreira. No entanto, o número de candidatos ao Centro de Estudos Judiciários (CEJ), a escola que dá a formação inicial aos futuros magistrados, está em grande queda.
Patrícia Costa, diretora adjunta do CEJ, revela que a diminuição de candidatos não está a acontecer só em Portugal e o fenómeno repete-se em Espanha e em França. A falta da flexibilidade e a exigência de exclusividade serão dois dos fatores que explicam a falta de jovens interessados nas magistraturas.
Adão Carvalho, presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público (SMMP), sugere ao Público que as prioridades dos jovens mudaram e que agora valorizam mais a sua qualidade de vida e o tempo livre em vez de um salário mais alto.
“Os jovens relativizam o valor do trabalho. É uma característica da cultura ocidental. O investimento no trabalho já não se faz incondicionalmente“, consider ainda Joaquim Coimbra, professor na Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto, que estuda a orientação vocacional dos jovens e as relações com o trabalho.
Dentro da área do Direito, empregos como a advocacia conotada, que são mais independentes e autónomos, acabaram por ser mais atrativos para os jovens, mesmo que paguem menos.
Este não é o único emprego que está a ser rejeitado pelos mais jovens. Vários serviços de espionagem estão a relatar dificuldades em contratar a Geração Z, que é adepta do teletrabalho, de horários flexíveis e de usar o telemóvel pessoal no emprego, todos desejos incompatíveis com os requisitos das agências de inteligência.
“ Os jovens relativizam o valor do trabalho. É uma característica da cultura ocidental”
Errado, não tem nada a ver com a “cultura ocidental”. É sim a consequência natural de um ordenado mínimo demasiado alto. Quando o ordenado mínimo, mais os restantes subsídios e apoios para tudo e mais alguma coisa, permite uma vida confortável, para quê almejar a mais?
O valor depois de impostos, para o tipo de tarefa e responsabilidade, é muito baixo. Não chega aos 1900 euros.
Temos de ser sérios!
Sejam sérios…. 3000 euros brutos são 1.804,00 euros liquidos…
“Este não é o único emprego que está a ser rejeitado pelos mais jovens. Vários serviços de espionagem estão a relatar dificuldades em contratar a Geração Z, que é adepta do teletrabalho, de horários flexíveis e de usar o telemóvel pessoal no emprego, todos desejos incompatíveis com os requisitos das agências de inteligência.”
Quando os jovens, a dita geração Z, começar a ver o estilo de vida em risco, ameaçado nomeadamente por parte de certos países do oriente, médio oriente e africanos, verão a necessidade da existência de serviços de segurança adequados, desde forças policiais, secretas e forças armadas. Se ainda forem a tempo de reverter a situação….
É ver o que se passa em França. Nas costas dos outros vemos as nossas. Com a imigração descontrolada que temos em Portugal, por todo o lado começa-se a ver pessoas oriundas de outros países que por vezes são em maior número que os nativos. Não tarda temos problemas parecidos.
A Geração Z, gastou muito dinheiro dos pais e do estado na sua formação e tem excelentes notas. Mas são aliciados pelos países que valorizam a mão de obra Qualificada.
Os nossos governantes estão a investir na mão de obra Não qualificada.
Mas, como diz o ditado “o barato sai caro.”
O problema não é o salário ser baixo. O problema são as contribuições que são demasiado altas. O estado fica com boa parte dos ordenados médios e altos deate país. Depois atribui,
à toa, subsídios a quem não trabalha ou a ordenados mínimos.
Quem.paga são sempre os mesmos e quem recebe são sempre os mesmos.
Mas as pessoas gostam de pagar muitos impostos e ganhar pouco. O dinheiro dos impostos depois vai para os tutti frutti, para o marquês, etc. Por isso é que depois não há saúde, educação, justiça…Viva a maioria. O povo só tem aquilo que merece.
Deviam ter recrutado na altura em que muitos procuravam emprego e não conseguiam.