A Agência Internacional de Pesquisa em Cancro da OMS prepara-se para classificar o aspartame como um potencial risco de cancro.
A Organização Mundial de Saúde deverá classificar brevemente o aspartame como “possivelmente carcinogénico para os seres humanos“.
Este adoçante artificial é amplamente utilizado, estando presente em produtos que vão desde refrigerantes “zero açúcar” até às gomas.
Esta classificação, proposta pela Agência Internacional de Pesquisa em Cancro (IARC), indica que há alguma evidência limitada que liga o aspartame ao cancro.
No entanto, realça a agência Reuters, as classificações da IARC têm sido criticadas no passado pelo seu potencial de “despertar alarme desnecessário“.
Entretanto, também a Jecfa, uma Comissão Conjunta de Especialistas em Aditivos Alimentares da FAO e da OMS, está a rever o uso de aspartame, prevendo-se que divulgue as suas conclusões, em simultâneo com a IARC, a 14 de julho de 2023.
Enquanto a avaliação da IARC se foca nos potenciais efeitos cancerígenos, o relatório do Jecfa centra-se na ingestão diária aceitável e na exposição dietética ao aspartame.
A possibilidade de o aspartame ser rotulado como um potencial cancerígeno tem levado a preocupações na indústria alimentar.
Frances Hunt-Wood, secretária-geral da Associação Internacional de Adoçantes, salientou que a IARC não é um organismo de segurança alimentar e que o aspartame é um dos ingredientes mais minuciosamente investigados em todo o mundo.
Da mesma forma, Kate Loatman, diretora executiva do Conselho Internacional de Associações de Bebidas, alertou que esta decisão poderia levar os consumidores a consumir mais açúcar, optando por opções com maior teor calórico em vez de alternativas com baixo teor de açúcar.
Vários estudos levantaram questões sobre a possível ligação do aspartame ao cancro, incluindo um estudo francês, publicado em março de 2022 na revista PLOS Medicine, que sugeriu um risco ligeiramente maior de cancro entre os adultos que consomem maiores quantidades de adoçantes artificiais.
Independentemente da iminente declaração, os especialistas aconselham que não sejam tiradas conclusões prematuras antes da divulgação da avaliação completa da IARC e das conclusões do Jecfa sobre a ingestão de aspartame.
a ser verdade, ha crianças que ja devem ter cancro.
moro numa zona perto de uma escola e todos os dias as crianças vao a uma loja comprar gomas.
por este artigo, essas crianças andam ha 5 anos a comer gomas logo poderao ter cancro