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PS propõe redução de IRS a senhorios que desçam valor das rendas

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Novas medidas do pacote Mais Habitação passam por uma descida de cinco pontos percentuais da taxa para aqueles que pratiquem descidas semelhantes em novos contratos. Descida da taxa sobre o Alojamento Local (AL) para 15% também está na proposta do PS.

Nova proposta visa apoiar via fiscal os senhorios que baixem o valor das rendas.

Grupo parlamentar do Partido Socialista (PS) procura introduzir “um incentivo à redução das rendas nos novos contratos de arrendamento”.

A proposta de alteração ao Mais Habitação, à qual o Público teve acesso, prevê aplicar “uma redução de cinco pontos percentuais da respetiva taxa, sempre que a renda seja inferior em pelo menos cinco pontos percentuais à renda do contrato de arrendamento anterior”.

Para além desta medida, que implica uma alteração ao Código do IRS, o grupo parlamentar visa retirar benefícios fiscais existentes aos contratos de arrendamento “cuja renda mensal seja superior em 50% aos limites gerais de preço de renda por tipologia em função do concelho onde se localiza o imóvel”.

A quebra de cinco pontos percentuais — de 20% para 15% — da contribuição extraordinária sobre o AL, também proposta pelos deputados socialistas, seria aplicada “somente a frações autónomas, isentando os particulares que utilizem a sua habitação própria permanente para efeitos de Alojamento Local até 120 dias por ano”.

O PS propõe ainda excluir a suspensão de novos registos de habitações próprias permanentes que estejam ligadas aos alojamentos locais, “desde que a exploração não ultrapasse os 120 dias por ano, salvaguardando assim pequenos proprietários que alugam a casa por curtos períodos temporais”.

Os socialistas propõem ainda um alargamento do alojamento estudantil, que passariam a contar com “os benefícios para arrendamento acessível”, isto desde que “sejam praticados valores máximos de preços mensais a definir pelo Governo”.

Há também, segundo o Público, a intenção de alterar o Estatuto dos Benefícios Fiscais, com uma “limitação dos benefícios aplicáveis aos fundos de investimento imobiliário”, mas até ao momento não foi possível perceber como será feita essa limitação.

ZAP //

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7 Comments

  1. Medidas inúteis que visam manter a situação, para resolver o grave problema na habitação em Portugal criado pelo XIXº Governo, liderado pelo ex-Primeiro-Ministro, Pedro Coelho, basta revogar a a criminosa, ilegal, e inconstitucional «lei das rendas» elaborada pela ex-Ministra da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território, Maria Graça, para acabar com o esquema.
    É a chamada «lei das rendas» que faz aumentar o valor dos arrendamentos, ou seja, permite aos proprietários pedir valores pela renda dos imóveis que não correspondem à realidade, o objectivo é impossibilitar o arrendamento para que possam colocar os imóveis na modalidade de alojamento local, turístico, temporário, ou de curta duração, o que é ilegal.
    Quanto ao chamado “alojamento local” temos aqui um grave problema, imóveis construídos para habitação não podem ser colocados para alojamento local, turístico, temporário, ou de curta duração, é proibido por Lei, mas a fiscalização não está a ser feita pelas Autarquias nem pelas autoridades competentes, posto isto, a Polícia Judiciária (PJ) e o Ministério Público (MP) têm de intervir, sendo uma operação muito fácil de executar e identificar os proprietários de imóveis criminosos que até colocam o símbolo «AL» na fachada dos edifícios construídos para habitação.

  2. Esqueçam o blá blá blá especulação, blá blá blá whiskas saquetas.
    – Não passa de conversa de ignorantes e ideólogos
    para esconder a cabeça na areia e não tratar dos verdadeiros problemas.

    Deixando de parte a especulação por uma única vez no discurso, o problema é que
    as casas são cada vez mais caras de construir, vulgo simples custo de produção..

    1 – As normas são cada vez mais exigentes e são iguais para todo o tipo de habitação.,
    exigindo a todos um nível superior, quer seja a casinha lá da aldeia que o ti Manel vai construindo
    à medida que vai ganhando dinheiro aos vistos gold que só ganham interesse acima de 6 zeros..

    2 – O custo da mão-de-obra cada vez é maior, foge tudo da construção para
    empregos mais limpos. Só quem não consegue arranjar mais limpo é que para lá vai.
    Numa obra, em cada 100 trabalhadores não se vê um jovem português abaixo dos 30.

    3 – Matérias primas: num ano, um mero saco de cimento passou de 2,65 € para 4,40 €.

    4 – Taxas e impostos: representam 40% de um custo de uma casa, pelos menos 28% das rendas!!!
    – Ou seja, sem esta parcela, uma casa de 100.000 € custaria 60.000 €; uma renda de 500 € custaria 360 €.

    Qual é a conclusão? Construção nova para classe trabalhadora, KAPUT!!
    – Das duas, uma: ou a construção de novas casas desaparece tal como ocorreu com a troika, ou
    vai ser direcionada cada vez mais para o segmento superior, que nestas condições atuais, é o único
    que consegue o mais básico, que o preço de venda supere o custo de produção.
    – Ou seja, para cada investimento, há um prémio de risco, para cada hora trabalhada, há um retorno financeiro.

    Por consequência, rendas que não cubram o investimento estão e estarão condenadas.
    – Simplesmente porque sem ovos, não se fazem omeletes.

    Porque se é para isso, em vez das pessoas que conseguiram/esforçaram para guardar poupanças,
    em vez de comprarem apartamentos para arrendar, compram certificados de aforro ou vivem a vida melhor
    e quem quiser que venha atrás e feche a porta.

    Legislar para um problema sem sequer tocar ao de leve nas causas do problema deveria dar cadeia.

    • Provavelmente a construção tem de se modernizar e adaptar-se aos novos tempos. Mão de obra cara e inexistente implicam construção que envolva menos tempo de trabalho, isto é, soluções modulares pré-concebidas, maior recurso a light steel frame ( cujos trabalhadores formam-se mais depressa do que um pedreiro) etc

  3. Conclusão: Não criando condições sustentáveis para aumentar a oferta, mantendo-se a procura, aumenta o preço!

    Simples, não é?

    Aí sim, aumenta a especulação!
    – Baixa oferta e imensa procura = ESPECULAÇÃO

    Parabéns à nova Lei da habitação: VOILÁ!!
    Bom trabalho! Os especuladores agradecem!

  4. O registo do alojamento local é feito através de uma comunicação prévia com prazo dirigida ao presidente da câmara municipal da área do alojamento. É realizada exclusivamente através do Balcão Único Eletrónico. Pode fazê-lo sozinho ou através de mediação, junto dos serviços municipais.(ou seja è aprovado pelas autarquias)
    Para saber se determinado estabelecimento está registado, pode consultar o Registo Nacional de Alojamento Local (RNAL) disponibilizado pelo Turismo de Portugal I.P.
    Compete à ASAE fiscalizar o cumprimento do Decreto-Lei n.º 128/2014.
    Isto diz a lei, agora è assim…eu pessoalmente não concordo nem com AL nem com aluguel de férias de verão. Tenho um apartamento num prédio de 14 frações e só 6 estão habitadas o dia a dia…as outras no verão parece que estamos um “parque campismo”…gente estranha todas as semanas e festas todas as noites, desde junho ate fim de setembro.

    • Imóveis construídos para habitação não podem ser colocados para alojamento local, turístico, temporário, ou de curta duração, é proibido por Lei, você pode ter os registos/licenças para exercer a actividade, que não tem nada a ver, os imóveis construídos para habitação não podem ser colocados para alojamento local, turístico, temporário, ou de curta duração, é proibido por Lei.

  5. Não vale a pena sequer perder tempo a comentar esta notícia. Mas que o PS é capaz de dar um chouriço a quem lhe der um porco gordo, não há dúvida.

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