Um cientista do exército nazi tinham um plano para usar o Sol como uma arma que seria capaz de aniquilar cidades e até países inteiros.
Em 1929, o físico alemão Hermann Oberth desenvolveu planos para uma estação espacial a partir da qual um espelho côncavo de 100 metros de largura poderia ser utilizado para refletir a luz solar num ponto concentrado da Terra. Esta seria usada como uma arma, capaz de destruir cidades e até países inteiros.
Já durante a Segunda Guerra Mundial, um grupo de cientistas do exército alemão começou a desenvolver a ideia de Oberth. O conceito ficou conhecido como Sonnengewehr — ou “arma solar”, em português.
A arma faria parte de uma estação espacial localizada 8.200 quilómetros acima da superfície terrestre. A ideia seria que um enorme refletor feito de sódio metálico, e com uma área de nove quilómetros quadrados, poderia produzir calor suficiente para aniquilar qualquer alvo desejado.
Numa escala bem superior, é quase como uma lupa a concentrar a luz do Sol num único raio capaz de fazer fogo.
De acordo com a revista TIME, que deu a conhecer os planos da arma ao mundo em 1945, os alemães estavam convencidos de que poderia concluir a sua construção dentro de 50 a 100 anos. Oberth acreditava que seriam necessários apenas 15 anos. Mais detalhes foram revelados, no mesmo ano, pela revista Life.
Além da arma solar, a estação espacial contaria com um “estacionamento” para foguetões, jardins hidropónicos para fornecer oxigénio e geradores solares para o fornecimento de energia elétrica.
Acredita-se que o propósito original do projeto de Oberth seria prover raios solares para as pessoas da Terra em qualquer lugar do globo que fossem necessários. No entanto, o cientista e o exército nazi mudaram de ideias.
“O meu espelho espacial”, escreveu o físico, “é como os espelhos de mão que os alunos usam para projetar círculos de luz solar no teto da sala de aula. Um feixe repentino no rosto do professor pode provocar reações desagradáveis”.
Os planos nazis nunca foram bem-sucedidos, mas os germânicos não foram os únicos a tentar uma proeza semelhante. Em 1999, a Rússia revelou um plano para utilizar um espelho para refletir o Sol na Terra durante o inverno.
Muito antes disso, dizem as lendas que o antigo cientista grego Arquimedes terá defendido a cidade de Siracusa com espelhos solares gigantes, com os quais terá queimado a frota romana.
Espero que o Z tenha estado a dormir, ou com alguma ressaca de alguma “pedrada”. Se ele ouviu e leu isto, passou a pedir essa alternativa às armas ditas ocidentais.