Inter de Milão 3-3 Benfica | Empate com “arrivederci” amargo

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Roberto Bregani / EPA

Adeus ao sonho. Já era difícil, após a derrota por 2-0 na primeira mão, em Lisboa, e a visita a Milão só confirmou a saída do Benfica da Liga dos Campeões, perdendo a hipótese de chegar às meias-finais da mais importante competição de clubes da Europa pela primeira vez desde 1990.

O Inter marcou primeiro, por Barella, Aursnes empatou, Lautaro e Correa como que fecharam a questão, mas os “encarnados” ainda conseguiram evitar a quarta derrota seguida em todas as competições, com tentos de António Silva e Petar Musa, este no último lance do encontro, a ficarem o 3-3.

A primeira parte valeu pelo último quarto-de-hora. O Benfica entrou com o mesmo “onze” com que perdeu em casa com o Inter, na primeira mão, com uma excepção, a entrada de Otamenti para a vaga de Morato.

Os “encarnados” tentaram pressionar muito alto no terreno, mas mais uma vez iam esbarrando na defesa férrea dos transalpinos, que nunca se desposicionavam e faziam marcações cerradas – que acabavam por emperrar a circulação de bola lusa.

Não espantou, por isso, que numa transição os da casa marcassem, num grande e colocado pontapé de Nicolò Barella (14′), que já havia marcado na Luz.

As “águias”, curiosamente, acordaram com esse tento e aumentaram a pressão nos últimos 15 minutos da etapa inicial, e empataram a contenda aos 38, num belo cabeceamento de Aursnes, após cruzamento certeiro de Rafa da direita.

O Inter vacilou um pouco, mas nada que impedisse que o jogo chegasse ao intervalo empatado, pois era notória a superioridade física dos “nerazzurri” nos duelos individuais.

Barella, com um GoalPoint Rating de 6.3, era o melhor ao descanso, com Aursnes 6.0 a surgir logo a seguir.

Schmidt tirou Gilberto ao intervalo, passou Aursnes para lateral-direito e lançou David Neres. Nos primeiros minutos do segundo tempo os “encarnados” dominaram amplamente o jogo e a posse de bola, mas sempre com uma muralha pela frente de difícil transposição.

O Inter jogava no contra-ataque, como tanto gosta, e chegou ao 2-1 aos 66 minutos. Aursnes, adaptado a lateral, deixou muito espaço para as combinações italianas, Federico Dimarco cruzou rasteiro e Lautaro Martínez não perdoou.

Faltava ainda muito tempo para o final, mas a sensação, que se viria a confirmar, era a de que o jogo e a eliminatória estavam resolvidos. E aos 78 minutos, Joaquín Correa arrancou um excelente pontapé para o 3-1.

Ainda assim, aos 83 minutos, David Neres atirou ao poste da baliza do Inter, aos 86, após livre de Grimaldo da direita, António Silva reduziu para 3-2, e no último lance do encontro, Petar Musa evitou a derrota, mas não o afastamento.

Melhor em Campo

Grande jogo do lateral-esquerdo do Inter, Federico Dimarco, mais ainda na segunda parte, quando apanhou pela frente o adaptado Aursnes e fez gato-sapato do norueguês.

Dimarco acabou com um GoalPoint Rating de 7.0, que fez duas assistências em três passes para finalização, quatro conduções progressivas e uma super progressiva, três intercepções e outros tantos bloqueios de passe/cruzamento.

Resumo

Roberto Bregani / EPA

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1 Comment

  1. Ó Armando Santos e Thomas Moore!? Então?!? O que passou-se?! Não pagaram ao bruxo no mês de abril?! Isto agora é sempre de pernas abertas??!

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