Empresa tecnológica está a aproximar-se do sistema de semana de quatro dias. Tem mais de 100 funcionários.
Num mundo laboral (e não só) em mudança, acumulam-se as novidades em empresas. Algumas seriam impensáveis há uma ou duas dezenas de anos.
O caso mais recente surge na F3M Information Systems, S.A., uma das maiores empresas portuguesas especializadas em Tecnologias da Informação e Comunicação.
Esta empresa de Braga foca-se em software para mercados verticais (economia social, ópticas, têxtil e saúde), com planeamento de recursos empresariais, serviços de consultoria, formação certificada, soluções de infraestrutura TI, cibersegurança e telecomunicações.
A empresa está agora a aproximar-se da implementação da semana de quatro dias – que mostrou recentemente que funciona.
Por isso, decidiu conceder duas folgas extra aos seus trabalhadores: duas tardes de sexta-feira por mês. É o funcionário que escolhe os dias.
A F3M já tinha adoptado o regime híbrido de trabalho e tem horários de entrada e saída flexíveis, segundo informação enviada ao ZAP.
“Sabemos que, com a pandemia COVID-19, o modelo tradicional de trabalho deixou de fazer tanto sentido e as empresas, sobretudo organizações como a nossa, focadas na tecnologia, na digitalização de processos, tiveram de se ajustar a novos padrões”, começa por explicar Pedro Fraga, director-executivo da F3M.
A empresa, continua Pedro Fraga, tem como prioridade criar um “maior equilíbrio” entre o trabalho e a vida pessoal e familiar.
As duas folgas por mês, à tarde de sexta-feira, são uma medida “ainda muito recente, com um mês de implementação, mas a reacção que temos recebido tem sido muito positivos”, afirmou o também fundador.
Nesta empresa, também não se trabalha no dia de aniversário, há programas de apoio no âmbito da saúde, bem-estar e parentalidade, e formação profissional, entre outras medidas.
A F3M tem mais de 100 funcionários.