Muitas empresas têm surgido no mercado imobiliário – mas um rumo errado leva ao encerramento de boa parte delas, pouco depois.
O mercado imobiliário tem batido recordes nos preços, em Portugal, e é natural que cada vez mais empresários se sintam atraídos por este mundo.
Nos últimos anos, muitas empresas têm surgido no mercado imobiliário – mas boa parte delas encerra pouco depois.
Não são as flutuações do mercado que definem este desfecho precoce; é o rumo do investimento.
Luciane Serifovic, corretora de imóveis, explica que as empresas não se adaptam ao novo contexto de venda de imóveis: o escritório já não é essencial.
“Há 20 anos, assim que os corretores começaram a utilizar a tecnologia a seu favor, começaram por utilizar apenas um computador para o escritório inteiro. Isso foi ampliando, até que cada um tivesse o seu computador num escritório da empresa”.
“Mas essa realidade mudou bastante, em especial após a pandemia, quando todos ficaram mais próximos de tecnologias que permitem resolver quase tudo sem a presença física”, lembra a especialista.
Um dos maiores custos de uma imobiliária são os escritórios: “E, como os escritórios se têm tornado cada vez menos importantes para o funcionamento da empresa, investir neles é um custo perigoso”.
Agora, a visita à casa é em feita no telemóvel, ou no computador. Muitos interessados recorrem a visitas virtuais: “Justamente por não apostar nisso, muitas empresas acabam por perder oportunidades”.
Olhando para o futuro, Luciane acredita que esta é uma mudança definitiva no mercado: “Não adianta resistir ao inevitável, o trabalho híbrido já é uma realidade em diversas imobiliárias”.
Srs do ZAP,
Não se chamam correctores mas sim corretores.
As duas palavras têm significados muito distintos.
Caro leitor,
Obrigado pelo reparo, está corrigido.