“Sou EGOT” ou “Quanto pagaste?”. Fez-se história nos Grammys para duas artistas

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Nat Ch Villa / Wikimedia

Beyoncé

Ninguém tem tantos Grammys como Beyoncé. Viola Davis já ganhou de tudo. E Harry Styles terá surpreendido muita gente.

Falar sobre os Grammys 2023 é falar sobre Beyoncé, que passou a ser a artista com mais Grammys de sempre.

A cantora tem agora 32 prémios, tendo superado Georg Solti, o já falecido maestro que tinha conseguido 31 troféus.

Na edição deste ano, nesta madrugada, Beyoncé começou a cerimónia com o maior número de nomeações (nove). Venceu quatro: melhor álbum e melhor gravação dança/eletrónica, melhor performance de R&B tradicional e melhor canção R&B.

Ou seja, apesar do recorde e das quatro conquistas, a artista voltou a não conseguir nenhum dos prémios mais importantes e globais – estava nomeada para melhor gravação, melhor álbum e melhor canção (não venceu em nenhuma destas categorias).

A gravação do ano foi para About damn time, de Lizzo. A canção do ano foi Just like that, de Bonnie Raitt.

Mas o melhor álbum foi entregue, provavelmente de forma surpreendente, a Harry Styles e o seu Harry House, numa categoria onde estavam – além de Beyoncé e Lizzo – ABBA, Adele, Coldplay ou Kendrick Lamar.

Lamar venceu no entanto no panorama rap: melhor álbum, melhor canção e melhor performance. Brandi Carlile destacou-se no rock (melhor canção e melhor performance), enquanto no pop houve diversos vencedores: Adele, Sam Smith & Kim Petras, Michael Bublé e Harry Styles.

Na categoria mais mediática onde se falava português, Anitta não conseguiu ser a melhor nova artista – foi para Samara Joy, novo nome forte no jazz. Seguidores brasileiros de música já apareceram nas redes sociais de Samara Joy para insultar a vencedora: “Quanto pagaste?”, relata a Globo.

A noite foi histórica para Beyoncé mas também para Viola Davis: ao vencer o prémio de melhor gravação de um audiolivro, entrou na lista restrita (18 pessoas) das EGOT’s, que conquistaram pelo menos um prémio Emmy, um Grammy, um Oscar e um Tony. “Sou EGOT!”, gritou a actriz e produtora, mal recebeu o troféu.

Nuno Teixeira da Silva, ZAP //

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1 Comment

  1. Mais uma feira de vaidades, é o que isto é. A qualidade da música não tem nada a ver com estes prémios. Se tivesse, a Beyoncé (que tem uma óptima figura, sim, mas só isso) não tinha todos os prémios que tem, já para não falar dos restantes. Isto não são os prémios da música – são os prémios do R&B e do pop.

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