O juiz de instrução criminal do Porto Pedro Miguel Vieira foi alvo de ameaças de morte devido ao processo que envolve a chamada ‘máfia do Fisco’, no qual a ex-apresentadora Ana Lúcia Matos é visada.
De acordo com o Correio da Manhã, isto levou a PSP a colocar o magistrado com segurança pessoal 24 horas por dia, por considerar que a sua vida poderia estar em risco.
O processo, que ficou conhecido como ‘Operação Admiral’, levou à detenção de 12 pessoas devido a um esquema de fuga ao fisco através de um carrossel de empresas fictícias, avaliado globalmente em 2,2 mil milhões de euros.
A fraude identificada em Portugal ascende a 300 milhões de euros. Em Portugal, o esquema era liderado por Max Cardoso – companheiro de Ana Lúcia Matos – e um cidadão francês que residia no Norte do país.
O juiz Pedro Miguel Vieira assinou mandados de detenção, participou nas buscas e determinou a prisão preventiva de vários suspeitos. Isto deixou o magistrado na mira da máfia do Fisco que, segundo o matutino, vê-se agora sem fundos.
Os principais arguidos do processo deverão voltar a ser ouvidos em breve, nomeadamente o marido da ex-apresentadora e o outro líder do esquema em território nacional.
A Europol apreendeu bens no valor de 67 milhões de euros, incluindo uma arma Kalashnikov, carros e relógios de luxo, e auriculares avaliados em 2 milhões de euros.
A lista de bens apreendidos divulgada pela Europol inclui 529 contas bancárias, ações de 21 pessoas jurídicas, 81 imóveis, 31 carros de luxo, 104 relógios valiosos, 42 acessórios de luxo, auriculares avaliados em 2 milhões de euros, uma arma Kalashnikov e mais de 2,5 milhões de euros em dinheiro vivo.
Desejo que juiz Pedro Miguel Vieira se aguente firme e se faça justiça.
As ameaças ao juiz confirmam que os acusados são culpados e ainda lhes devia agravar as penas.
Infelizmente a impunidade reina em Portugal, é urgente que se agravem as penas, principais para os crimes mais graves (corrupção, violência doméstica, homicídio qualificado, etc.), inclusivamente, colocar a hipótese de voltar a ter em Portugal a prisão perpétua. Faça-se JUSTIÇA de uma forma mais firme e rápida.