Dirigentes do Chega envolvem-se em confronto físico no Parlamento

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António Pedro Santos / Lusa

Rui Afonso, deputado do Chega, e Jerónimo Fernandes, antigo dirigente da concelhia portuense do partido, envolveram-se esta sexta-feira num confronto físico em pleno Parlamento.

De acordo com o Observador, os dirigentes locais do Chega discutiram num dos corredores da Assembleia da República e houve mesmo agressões físicas. Os relatos foram confirmados, entretanto, pelo jornal Público.

O partido de André Ventura já reagiu, dizendo que “não tem conhecimento da existência de qualquer agressão a envolver um deputado do grupo parlamentar”.

Por sua vez, confrontado pelo jornal online, Jerónimo Fernandes não confirmou nem desmentiu o incidente. Já Rui Afonso não respondeu aos contactos.

Ao Observador, fontes do Chega confirmam que houve ameaças e uns “empurrões”, mas “não agressão no verdadeiro sentido da palavra”.

“Rui Afonso é deputado do Chega pelo Porto. Foi também eleito deputado municipal na Invicta. Desde 28 de março, Rui Afonso faltou a 4 sessões da Assembleia Municipal, sem se fazer substituir. Hoje, o Público dá conta que andou à pancada na AR. Boa gente”, escreveu no Twitter Adriano Campos, dirigente do Bloco de Esquerda.

Jerónimo Fernandes é muitas vezes o substituto de Rui Afonso nas reuniões, escreve o jornal. O problema é que Rui Afonso nem sempre pedirá para ser substituído e voltou mesmo a faltar na última sessão, “o que terá levado ao aquecer dos ânimos no Parlamento”.

Rui Afonso e Jerónimo Fernandes já têm um historial de desavenças, segundo o Observador. As disputas terão começado numa distrital marcada por confrontos internos, nomeadamente devido à rivalidade entre José Lourenço e o atual presidente da distrital do Porto.

O ex-presidente da distrital José Lourenço foi suspenso do partido e acabou mesmo por se desfiliar. José Lourenço desfiliou-se em abril de 2021 depois de ter sido suspenso pela Comissão de Ética do partido que também propôs a sua expulsão.

Em março do ano passado, lançou duras críticas a André Ventura, acusando-o de ser “um catavento de aeroporto” e um “subsídio-dependente para andar de Mercedes e cheio de seguranças”.

ZAP //

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5 Comments

  1. Por existir um parvo ou dois já tudo está podre…
    E nós outros partidos de Sócrates, Galambas e companhia? Tudo malta fixe!

  2. “Aviões no céu a mil
    Banda larga em Arganil
    Argonautas, foguetões
    Fogos, factos, e neutrões
    Nitro, super, combustão
    Consta em Santa Comba Dão
    Dão-se destas situações
    Milagres e aparições
    Dava-se outro caso assim
    E tu gostavas de mim”

    Miguel Araújo

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