Uma megaoperação está a investigar um esquema de fuga ao fisco no valor de 300 milhões de euros em Portugal. Estão previstas buscas e detenções.
Está em curso uma das maiores operações de sempre das autoridades portuguesas, em colaboração com as congéneres europeias, avança a CNN Portugal.
A megaoperação visa investigar um esquema de fuga ao fisco através de um carrossel de empresas fictícias, avaliado globalmente em 2,2 mil milhões de euros.
Em causa está a ‘Operação Almirante’, iniciada pela Procuradoria Europeia e que está a ser coordenada entre 14 países: Bélgica, Chipre, França, Alemanha, Grécia, Hungria, Itália, Lituânia, Luxemburgo, Holanda, Portugal, Roménia, Eslováquia e Espanha.
A fraude identificada em Portugal ascende a 300 milhões de euros, enquanto na Europa supera os mil milhões. Haverá buscas a decorrer noutros oito países, em operações realizadas pela Europol e Interpol.
Segundo o Correio da Manhã, em Portugal estão previstas mais de 100 buscas, na Margem Sul, Santarém, Figueira da Foz, Coimbra, Vila Nova de Gaia, Porto, Guimarães e Braga.
A Procuradoria Europeia confirmou que foram realizadas mais de 200 buscas, “em relação a um complexo esquema de fraude ao IVA baseado na venda de bens eletrónicos”.
Estão previstas pelo menos 15 detenções, detalha o jornal, e haverá buscas em entidades bancárias, nomeadamente na sede dos espanhóis do Abanca, no Porto, onde passariam muitos destes milhões. Entretanto, a PJ confirmou que foram detidas 14 pessoas em Portugal.
Em abril de 2021, a Autoridade Tributária Portuguesa em Coimbra “investigava uma empresa de venda de telemóveis, tablets, auscultadores e outros aparelhos eletrónicos, por suspeita de fraude ao IVA”.
Uma investigação mais a fundo identificou “ligações entre a empresa suspeita em Portugal e cerca de 9.000 outras entidades legais, e mais de 600 pessoas singulares localizadas em países diferentes”.
Grandes Vidas, Portugal no seu Melhor, só Ladrões.
Parece que li operação internacional, o comentário adivinha-se ser de alguém que não se sente bem com o País mas que por falta de caráter, ou a viver em caridade social, não larga o País.
A Europa devia também acabar com o escândalo das nossas maiores empresas estarem sediadas em países europeus, como acontece certamente noutros países, fugindo assim, de uma forma autorizada pelas leis europeias, ao pagamento de impostos nos países em que auferem lucros e nos quais lhe são garantidas as infraestruturas de que necessitam para poderem laborar como seja a manutenção da rede viária que tanto custa ao erário público que ainda por cima tem que sustentar as benditas das concessionárias!