A estrela de basquetebol norte-americana Brittney Griner foi transferida de um centro de detenção na Rússia para uma colónia penal onde cumprirá a pena de nove anos, sentença que recebeu ao ser condenada por tráfico de drogas. As transferências na Rússia podem estender-se durante vários dias ou semanas.
De acordo com a defesa, citada pela NPR, a equipa não tem informações sobre a “localização exata ou o destino final” de Brittney. Em declaração, informou ainda que, segundo o padrão judicial russo, os advogados e a embaixada dos Estados Unidos (EUA) serão informados do paradeiro quando a jogadora chegar ao destino.
Em outubro, um tribunal de recurso russo confirmou a condenação da jogadora. Entretanto, a administração norte-americana informou que continua a trabalhar para libertar a jovem, através de uma potencial troca de prisioneiros.
A Casa Branca informou que fez uma “oferta substancial” durante o verão em troca de Brittney Griner e de outro ex-fuzileiro da marinha, Paul Whelan. Na altura, falava-se que a troca envolvia o traficante de armas russo Viktor Bout, preso nos EUA.
Numa entrevista recente, o Presidente dos EUA, Joe Biden, indicou que a única razão pela qual se envolveria com o seu homólogo russo, Vladimir Putin, na cimeira deste ano do G-20 – que vai decorrer em Bali, na Indonésia – seria para discutir a libertação da jogadora.
Brittney Griner foi detida em 17 de fevereiro, num aeroporto em Moscovo, depois de terem sido encontrados óleos canabinoides, vaporizadores e outros produtos na bagagem. Em tribunal, forneceu documentos que comprovavam que o óleo era legalmente prescrito pelo seu médico dos EUA para a gestão da dor.
Os advogados da jogadora referiram que a sentença de nove anos foi invulgarmente severa, mesmo segundo os padrões legais russos.
