Chefe de Estado entende que, face à seca que se faz sentir e às altas temperaturas esperadas para os próximos dias, a capacidade de resposta atinge limites.
Quando o país se preparar para enfrentar uma nova vaga de calor, Marcelo Rebelo de Sousa mostrou-se novamente ao lado do Governo, ao reforçar o caráter complexo dos fogos que se têm vindo a registar em Portugal. O Presidente da República lembrou que a seca severa e as temperaturas elevadas foram igualmente responsáveis por incêndios em territórios onde estes eram inimagináveis até há pouco tempo.
Simultaneamente, Marcelo Rebelo de Sousa entende que este não é o momento adequado para avaliação da época de fogos, preferindo deixar os balanços para o final. Estas foram as conclusões de chefe de Estado após uma reunião com os responsáveis da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção e que contou igualmente com a participação do ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, e da secretária de Estado com a mesma pasta.
“Seria uma insensatez estar a fazer avaliações a meio do percurso. Eu próprio tive noção de que era uma situação muito complexa, em termos naturais, não apenas meteorológicos mas orográficos: a própria serra da Estrela tem dificuldades especiais; por outro lado, também tive exata noção, em diálogo com os autarcas, de como era difícil enfrentar uma realidade em que bastava a mudança de vento”, esclareceu, lembrando, precisamente, o incêndio da serra da Estrela e os relatos de descoordenação. Sobre o mesmo, afirmou ainda que será elaborado um relatório e um “apuramento de fatores complexos sobre o que se passou”, cita o Público.
Marcelo Rebelo de Sousa antecipou ainda o que entende que serão semanas “difíceis” face às previsões de temperaturas altas, as quais já levaram as autoridades a decretar Estado de Alerta entre 21 e 23 de agosto, apelando à colaboração dos portugueses, de modo a que estes evitem comportamentos de risco, assegurando que as autoridades estão preparadas.
“Pude verificar que há da parte de todas as entidades no terreno uma preparação cabal daquilo que nos pode esperar nas próximas semanas, há a noção exata de que estamos a enfrentar um desafio que é de todos e que, portanto, deve ser assumido por todos”. Afirmou ainda haver “unidade em termos de poder político“, no qual se inclui “naturalmente o Presidente da República, o Governo mas também para aqueles que têm tido um protagonismo importante e para os quais vai uma palavra minha (…) os autarcas“.
Refutando algumas das acusações deixadas por Luís Montenegro, líder do PSD, Marcelo Rebelo de Sousa notou a existência de “novas realidades” no que respeita aos fogos, o que diz ser um reflexo da “severidade da seca, das temperaturas, dos níveis de humidade e dos ventos“. “Há novas realidades nestes fogos cá dentro e lá fora”, reconheceu. Sobre a reforma florestal, lembrou que esta “é mais longa”, que “podia ser mais rápida” e que há sempre margem para ir “melhorando e profissionalizando meios“. No entanto, ressalvou que “quando se atinge certos patamares de gravidade em termos de seca, toda essa capacidade de resposta tem limites, é insuficiente“.
Finalmente, reconheceu que “a prevenção é a área que é preciso trabalhar mais, não só nos meios mas também nos comportamentos”.
E assim se vai empurrando a vergonha com a barriga, até onde der
Não é o Marcelo, são os Portugueses, á parte dos políticos da Oposição, como de costume, há muito que os Portugueses puxam o País para a frente, e os Políticos, com mais expressão nos PSDs puxam o País para trás, para o fundo, não foi por acaso que o Povo que labuta deu a maioria absoluta ao PS, e vai registando as posições da oposição para se necessário reforçar essa maioria.
Sem dúvida que os comportamnetos da pessoas tem que mudar.
E arranjar outras forma em complemento de diminuir a combustão nas florestas, por meio da plantação de outras especies de arvores.
Se não fosse catastrófico , a declaração deste Sr. , dava para rir !