Montenegro lamentou que Costa esteja “constantemente a culpar os outros por responsabilidades que tem de assumir” e propôs um plano para aumentar os apoios às famílias.
Numa entrevista concedida à CNN Portugal, Luís Montenegro desafiou António Costa a usar o excedente dos impostos para aumentar os apoios às famílias. “A grande responsabilidade do Estado é aproveitar este excedente e fazer o retorno à sociedade”, atirou o líder do PSD.
Montenegro acusou o primeiro-ministro de levar a cabo uma “conduta social e política imoral”. Em causa está o aumento da receita fiscal entre 3.500 e 7.000 milhões de euros acima do esperado inicialmente pelo Governo.
As críticas surgem perante o apoio de 60 euros criado pelo Governo para as famílias com menor poder de compra fazerem face à subida dos alimentos causada pela inflação. Cerca de 1,07 milhões de famílias receberam o apoio em abril e maio.
O social-democrata propõe ir mais longe e sugere três formas de o fazer: prolongar o apoio até ao final do ano, duplicar o valor ou alargar o apoio a mais famílias.
“Não estamos a pedir um esforço especialmente robusto ao Estado”, entende. “Há uma grande imoralidade do Governo. O Governo está a ganhar muito dinheiro com esta crise inflacionista”.
Na segunda-feira, o presidente do PSD insistiu que era preciso o Governo explicar a publicação e posterior revogação do despacho sobre a nova solução aeroportuária para Lisboa, e adiantou que se ia encontrar com o primeiro-ministro “nos próximos dias”.
Agora, na sua primeira entrevista como líder do PSD, Montenegro adiantou que se reunirá “no final desta semana” com António Costa para falar sobre o novo aeroporto. Ainda assim, a principal cara da oposição reforçou que a decisão está nas mãos do Governo.
“O assunto deve ter um tratamento prioritário, já devia estar resolvido. O Governo foi incompetente quer do ponto de vista da decisão, quer dos atos preparatórios da decisão”, atirou.
“Não vamos dar descanso ao Governo”
Quanto aos incêndios florestais, Luís Montenegro acusou António Costa de estar “constantemente a culpar os outros por responsabilidades que tem de assumir”.
O social-democrata recordou que foi “sob o comando deste primeiro-ministro que tivemos o maior episódio de perda de vidas humanas em incêndios florestais”, referindo-se aos fogos de 2017, marcados pelos incêndios em Pedrógão Grande.
Montenegro argumenta que este deveria ter sido um ponto de viragem e contestou a opinião de Marcelo Rebelo de Sousa, que disse que o país está hoje mais bem preparado do que há cinco anos. Não há “notícias do terreno coincidentes com essa opinião”, frisou.
“Sabíamos que havia uma onda de calor a caminho. Tenho muita dificuldade em ver o primeiro-ministro a responsabilizar sempre os outros”, lamentou.
“Não sei se anda demasiado distraído com estes epifenómenos de descoordenação no Governo, com as viagens ao estrangeiro para fazer o seu lobby internacional… sabe-se lá para quê”, acrescentou.
“Não fomos mandatados para governar. Fomos mandatados para escrutinar e fiscalizar o Governo. Não vamos dar descanso ao Governo. O senhor primeiro-ministro pode tentar escapar às suas responsabilidades da maneira que entender”, disse ainda Montenegro, na sua primeira entrevista como presidente do PSD.
Quando o PSD estava no governo não dava apoios a ninguém.
Pois o país estava em bancarrota deixada pelo PS de Sócrates.
Até onde irá a desonestidade e o ódio ao ‘Zé Sócrates? Minha nossa!!
Então a bancarrota foi culpa do PS e do Sócrates?? E na Espanha? E na Irlanda? E na Grécia??? E os outros que deviam ter sido intervencionados pela Troika e só não foram porque ia ‘parecer mal’, como a Itália??? O Sócrates era 1º Ministro desses países todos??
Kompensan caro amigo Kompensan!!
Não há maior cego do que aqule que não quer ver…
Viva o Zé! O PM que teve o rasgo de governar-se enquanto governava.
Talvez fosse por isso…
Muito bem respondido. O português tem memória muito curta. E agora se o PS e Kostinha lá continuarem, vai suceder o mesmo…
Alguém votou nele e com toda a fé; caso contrário não teria a maioria absoluta.
Isso é dava, aos amigos. Agora estes livres como passarinhos distribuem pelos amigos e amigos de amigos.
A falta de sentido de estado é vergonhosa .. é da mínimo justiça uma redução da taxa de IVA que é uma das mais altas do mundo… Mas não nos podemos queixar fomos nós que voltamos neles, alguém pensaria que iram fazer algo diferente!?
Por isso, comer e calar isto é pagar e calar…