Prazo para entrega de declarações de IRS terminou na semana passada e foram entregues mais 56 mil documentos, comparando com o ano anterior.
Houve mais portugueses a entregar “a horas” a sua declaração relativa ao ano 2021, do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS).
Terminou na semana passada, no dia 30 de Junho, o prazo que a Autoridade Tributária e Aduaneira deu para a entrega do documento.
A entidade indicou ao portal ECO que recebeu até à data limite 5.724.596 declarações.
Este número representa uma subida em relação às declarações de 2020, mas uma subida ligeira: mais 56.135 declarações, um aumento de 1%.
Muitas das declarações terão sido automáticas; o contribuinte pode nem ter preenchido nada, deixando o “sistema rolar”. E quase um terço dos contribuintes optou pelo preenchimento automático do IRS.
Nos últimos cinco dias, entre 1 e 5 de Julho (ou seja, já depois do prazo estabelecido), foram entregues quase 75 mil declarações.
Refira-se que, em 2022, os contribuintes tiveram três meses para submeter o Modelo 3 no Portal das Finanças: entre 1 de Abril e 30 de Junho, tal como acontece desde 2019.
Mesmo assim, olhando para o total de declarações entregues no ano passado (pouco mais de 6 milhões), quer dizer que quase 300 mil pessoas ainda não entregaram a declaração de IRS em 2022.
No entanto, esse número não é certo porque o total de documentos também inclui declarações de substituição, declarações em falta relativas a anos anteriores e eventuais declarações conjuntas de casais.
Quem ainda não enviou declaração, deverá pagar coima.