A Croácia conseguiu cumprir todos os critérios exigidos para trocar a sua divisa, passando a zona euro a contar com 20 Estados-membros a partir de 01 de janeiro de 2023, anunciaram a Comissão Europeia e o Banco Central Europeu (BCE), concluindo assim um processo iniciado em 2013.
“A Croácia cumpre os quatro critérios de convergência nominal e a sua legislação é completamente compatível com as exigências do Tratado e do Estatuto do Sistema Europeu de Bancos Centrais”, referiu a Comissão Europeia na quarta-feira, citada pelo Público.
Dos quatro critérios de convergência exigidos – estabilidade de preços, finanças públicas saudáveis, estabilidade na taxa de câmbio e durabilidade do processo de convergências – o que mais provocava dúvidas no caso da Croácia era o da inflação, que atingiu os 9,6% em abril. Mas mesmo assim, a taxa de inflação média em abril situou-se nos 4,7%, ligeiramente abaixo do limite de 4,9% que era preciso cumprir.
Para entrar no euro, a taxa de inflação média do país não pode estar 1,5 pontos percentuais acima da média dos três países da zona euro com inflação mais baixa e os seus indicadores orçamentais não podem desencadear imediatamente a abertura de procedimento por défice excessivo.
A decisão de passar da sua actual divisa, a kuna, para o euro foi aprovada no parlamento croata este ano, com 117 votos a favor, 13 contra e uma abstenção. A decisão final para entrada da Croácia na zona euro em janeiro de 2023 será tomada pelo líderes europeus.
Entre os outros países, apenas a Bulgária e a Roménia estão activamente a tentar cumprir os critérios de adesão.
Eu não sei se isto será bom para a própria Croácia…
Além do tal procedimento de défice excessivo, já ouvi dizer ao meu vizinho, que é economista, que, para ele, vale mais uma Kuna que um Euro!