Um homem chinês fez-se passar por diretor de um departamento falso da ONU e conseguiu vistos gold em Portugal para si e para a sua família.
Feng Shen terá fingido ser diretor de um departamento da ONU e obtido um visto gold a partir de um suposto registo criminal limpo, graças a documentos falsos.
O SEF está a investigar o caso deste chinês que, segundo o semanário NOVO, terá ainda burlado milhões de euros a cidadãos portugueses com promessas de “abrir portas”.
No dia 21 de janeiro de 2018, Feng Shen entrou com um pedido de visto gold ao Estado português. Nove meses volvidos, o chinês conseguiu o visto. Isto nunca teria sido possível caso Feng Shen não tivesse falsificado documentos, uma vez que o seu registo criminal inclui várias condenações em processos-crime.
Feng Shen é uma espécie de “Baptista da Silva chinês”. Artur Baptista da Silva é um burlão português que conquistou fama em 2012 ao ter sido desmascarado publicamente enquanto se fazia passar por economista, professor de uma universidade americana inexistente, consultor da ONU e do Banco Mundial, e coordenador do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento.
Baptista da Silva foi apanhado enquanto tentava divulgar um relatório inexistente sobre Portugal, elaborado também pelo inexistente Observatório Económico e Social das Nações Unidas para a Europa do Sul.
De forma semelhante a Baptista da Silva, Feng Shen apresentou-se junto de cidadãos alegadamente burlados como “Diretor Executivo do Escritório Europeu das Nações Unidas”, um departamento que nem existe.
Segundo o NOVO, durante cerca de dois anos, o chinês terá cobrado comissões milionárias para tentar vender “facilidades”, “acessos” e “casas” que não lhe pertenciam. Entretanto, o homem foi desmascarado e, de momento, encontra-se na China devido às restrições de viagens impostas pela covid-19.
Quando emitiu o pedido de autorização de residência para investimento, Feng Shen terá apresentado um certificado de um notário chinês a comprovar que não tinha qualquer registo criminal. O SEF suspeita agora, todavia, que esse documento era falso. Feng Shen já teria sido condenado por várias vezes e até já terá estado preso.
Em causa estarão crimes cometidos na China envolvendo angariação ilegal de fundos e fraude.
Feng Shen fez-se também acompanhar da sua mulher, Beibei Yu, e dos dois filhos, Ruxin Shen e Yicheng Shen, que também terão conseguido vistos gold. Apenas os seus sogros não conseguiram os vistos.
Só neste país. Haja dinheiro que o resto … Tem de se saber quem foi, ou quem foram os responsáveis e puni-los.
Subscrevo, Punidos e bem Punidos. Preso.
Normalmente quando alguém escreve “só neste país” é porque é algo limitado, portanto, leste a notícia?
É que está lá que o artista já foi condenado várias vezes e até terá estado preso – logo é impossível isto ter acontecido “só neste país”!!
Acha???? Aqui neste “paraíso” a culpa morre sempre solteira e amargurada.
Este país está para os trafulhas como o açúcar para as moscas, caem cá todos com a maior facilidade e escapam sempre, quando dão por ela, já estes estão a salvo no estrangeiro!