O Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC) recebeu a notificação de dois casos suspeitos de hepatite aguda de origem desconhecida em crianças portuguesas. Direcção-Geral de Saúde está a acompanhar a situação.
Estas duas crianças terão sido assistidas num hospital privado, em Abril passado, conforme avança o Expresso. Tinham ambas um quadro hepático viral cuja causa não foi possível identificar, o que vai ao encontro dos casos de hepatite aguda de origem desconhecida que surgiram em vários países do mundo.
A evolução clínica das duas crianças foi favorável, apresentando ambas uma situação sem gravidade, ainda segundo o Expresso.
Os dois casos suspeitos terão sido reportados directamente ao ECDC e não à DGS, de acordo com o mesmo jornal que sublinha que o hospital privado onde foram atendidos ainda aguarda o resultado dos exames efectuados.
Já houve outro caso suspeito desta hepatite aguda desconhecida num bebé de 21 meses que foi assistido no Hospital de São João no Porto. Contudo, o menor tinha, afinal, gripe A e já teve alta do hospital.
Nesta terça-feira de manhã, a directora-geral da Saúde, Graça Freitas, revelou que Portugal tem implementado um sistema que permite a notificação imediata em casos de suspeita da doença.
Foi também criada uma task-force para acompanhar a situação de perto perante o aumento dos casos a nível mundial.
No último relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS), divulgado nesta terça-feira, foram reportados 228 casos confirmados de hepatite aguda de origem desconhecida em crianças. Envolvem 20 países, sendo a maioria da Europa.
Entre os casos confirmados, já houve uma morte e 18 crianças precisaram de um transplante de fígado.
O Ministério da Saúde da Indonésia reportou, entretanto, que, pelo menos, três crianças morreram no país devido a esta hepatite aguda de origem desconhecida. Contudo, a OMS ainda não confirmou a associação entre esta doença e as mortes.
esperemos que a vacina anti covid não tenha fragilizado o sistema imunitário das crianças
Está escrito nos efeitos secundários das vacinas, só não vê quem não quer. Já era de esperar.