Um consórcio formado por adeptos do Chelsea e liderado por investidores britânicos confirmou que apresentou uma proposta para comprar o clube.
De acordo com o Daily Mail, o consórcio junta a Centricus, empresa especializada na gestão de ativos, e outros dois apoiantes dos blues, Jonathan Lourie e Bob Finch.
“Há um relógio que continua a dar horas porque o clube está a perder dinheiro a um ritmo mais veloz do que deveria. Há incerteza. Eu tenho bilhete de época em Stamford Bridge há 10 anos. Estou preocupado pelo staff que lá trabalha”, explicou ao jornal inglês Al Bassam, um dos executivos da empresa.
“A nossa proposta é doméstica. Não temos investidores de outros países. Vamos a todos os jogos com os nossos filhos e todos temos bilhete de época. Isto teria de ser um compromisso a longo prazo. Poderia envolver uma expansão no estádio ou até um estádio novo, algo que precisaria de ser estudado com a comunidade e os adeptos”, acrescentou.
Ainda na semana passada, a Aethel Partners apresentou uma proposta de aquisição do Chelsea. A empresa britânica é detentora dos direitos de exploração das minas de Moncorvo e é detida pelo português Ricardo Santos Silva e pela norte-americana Aba Schubert.
Na quarta-feira, os donos dos Chicago Cubs, da Liga norte-americana de basebol (MLB), também manifestaram interesse em adquirir o clube inglês. A família Ricketts comunicou a vontade de liderar um grupo de investimento que faça até sexta-feira uma proposta formal pelo emblema da Premier League.
O clube londrino, detentor da Liga dos Campeões, já originou interesse de um consórcio que inclui multimilionários suíços e um dos donos dos Los Angeles Dodgers, também do basebol, assim como do empresário britânico do ramo do imobiliário Nick Candy.
Desde a invasão da Rússia à Ucrânia, iniciada em 24 de fevereiro, o Reino Unido sancionou mais de 800 indivíduos, entidades e subsidiárias mais importantes e de alto valor da Rússia, incluindo vários magnatas russos, como Roman Abramovich.
Esta decisão afetou o Chelsea e mergulhou-o numa grave crise financeira, o que levou Abramovich a tentar vendê-lo.
Os londrinos, que agora só podem socorrer-se das suas contas, têm despesas salariais mensais com futebolistas superiores a 30 milhões de euros, pelo que o clube corre o risco de estrangulamento financeiro a breve prazo.