Comissão nacional dos Verdes reagiu ao resultado das eleições legislativas, que ditou o seu “desaparecimento” do Parlamento.
O Partido Ecologista Os Verdes (PEV) reagiu nesta quinta-feira ao resultado das eleições legislativas, na noite de domingo, que terminou com a saída do partido da Assembleia da República.
O PEV, que está inserido na CDU – Coligação Democrática Unitária, não conseguiu incluir nenhum dos seus elementos entre os seis deputados que a coligação elegeu. José Luís Ferreira e Mariana Silva, ambos do PEV, estavam em São Bento mas não foram eleitos desta vez.
A Comissão Executiva Nacional do partido reuniu-se nesta quarta-feira e, em comunicado enviado às redacções, admitiu que não estar presente no Parlamento “dificultará a acção ecologista institucional”.
No entanto mantêm-se “a intervenção, vontade e determinação” do PEV, ao lado “das populações, ao lado da Natureza, a agir em prol de um país melhor, social e ecologicamente equilibrado. A componente parlamentar é apenas uma das facetas da luta e intervenção do PEV, entre muitas outras”, lê-se.
Os Verdes apontam o resultado global à “forte bipolarização construída e empolgada pela comunicação social agravada pela proliferação de sondagens, lançando constantemente a ideia de um empate técnico entre PS e PSD”.
Além disso, indicam que o facto de o Partido Socialista ter conseguido a maioria absoluta foi resultado de uma estratégia do próprio PS “com o apoio do Presidente da República e que começou com a convocação de eleições antecipadas” em Novembro do ano passado.
Recordemos que, durante o anúncio das eleições antecipadas, Marcelo Rebelo de Sousa criticou a oposição, que chumbou (quase) por unanimidade o Orçamento de Estado para 2022: “A rejeição deixou o partido do Governo a votar sozinho o Orçamento, a rejeição dividiu por completo a base de apoio do Governo mantida desde 2015”.
Apesar de não terem representação entre os deputados, o PEV vai continuar a intervir vai lançar já uma campanha nacional “pela salvaguarda do património natural do país, cada vez mais ameaçado com práticas de exploração intensiva de olival e outras culturas”.
E critica a abertura de concursos de prospeção e pesquisa de lítio, apenas três dias depois das eleições.
Se foi estratégia de Marcelo e Costa, porque é que a Catarina e o Jerónimo chumbaram o orçamento de estado? Foi lá o Costa e o Marcelo convencer a Catarina e o Jerónimo a chumbarem o orçamento?