A China detetou um caso da variante Ómicron e acredita que a mulher terá sido infetada através de correio que chegou do estrangeiro.
As autoridades de Pequim estão a dizer aos 23 milhões de moradores da cidade para pararem de encomendar bens do exterior depois de ter detetado o primeiro caso da Ómicron, escreve a BBC.
A mulher infetada não tem histórico de viagens ao estrangeiro e a China acredita que a variante chegou ao país através do correio. Isto porque as autoridades de saúde chinesas descobriram cartas na sua posse com traços da variante.
O correio foi enviado do Canadá e passou pelo Hong Kong antes de chegar até à China, esclarece a Business Insider.
Nenhum dos 69 contactos próximos da chinesa deu positivo à covid-19. No entanto, foram encontrados vestígios do coronavírus em correspondência internacional por abrir.
O Canada Post, o serviço de correios do Canadá, escreve no seu site que não é possível apanhar covid-19 através de encomendas.
Ainda assim, a China não toma meias medidas. Pequim pediu para as pessoas evitarem o correio internacional e o abrissem ao ar livre com luvas e máscara.
Em Portugal — e no resto do mundo —, a Ómicron tem sido responsável pelo aumento exponencial de novos casos. Esta quinta-feira, por exemplo, foi batido o recorde nacional de novas infeções, com 56.426 casos registados nas últimas 24 horas.
A China prepara-se para receber os Jogos Olímpicos de Inverno, que começam dia 4 de fevereiro. Embora os eventos desportivos não sejam abertos ao público, o surgimento da Ómicron em Pequim foi um alerta. A política “zero covid” da China não descansa e qualquer caso é altamente reprovável.