“Piada de mau gosto” na gala The Best

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FC Barcelona

Alexia Putellas – The Best

Nenhuma jogadora do “poderoso” Barcelona foi incluída no melhor 11 da temporada. A melhor futebolista do ano não está na melhor equipa do ano.

Quando, há pouco mais de um mês, a FIFPRO, Federação Internacional das Associações de Futebolistas Profissionais, anunciou a lista das 23 futebolistas que poderiam entrar no melhor 11 do futebol mundial em 2021, deixámos o aviso: algo estranho tinha acontecido nestas escolhas.

A lista é elaborada depois de contabilizadas as pontuações dadas pelas próprias futebolistas profissionais. E, surpreendentemente, entre as 23 escolhidas só estavam três jogadoras do Barcelona – as catalãs foram campeãs nacionais, campeãs europeias e venceram a Taça do Rei.

Nesta segunda-feira decorreu a gala The Best, da FIFA, durante a qual foi divulgado o melhor 11 feminino do ano e o Barcelona tem…zero representantes.

Endler (Lyon), Lucy Bronze (Manchester City), Wendy Renard (Lyon), Millie Bright (Chelsea), Magdalena Eriksson (Chelsea); Estefania Banini (Atlético de Madrid), Barbara Bonansea (Juventus), Carli Lloyd (NJ/NY Gotham FC), Marta (Orlando Pride), Vivianne Miedema (Arsenal) e Alex Morgan (San Diego Wave FC) foram as eleitas. Muita diversidade em relação às equipas, com apenas Chelsea e Lyon a terem duas jogadoras cada.

Melhor jogadora e melhor treinadora

Curiosamente, no momento de eleger a melhor futebolista do mundo, o prémio foi para Alexia Putellas, do Barcelona. A melhor jogadora não está na melhor equipa de 2021.

Na mesma gala o prémio de melhor treinador, diziam quase todas as previsões, iria para Lluís Cortés. Sim, o treinador do Barcelona que conduziu a sua (agora antiga) equipa à conquista do campeonato, da Liga dos Campeões e da Taça do Rei.

Mas a vencedora foi Emma Hayes, que foi campeã nacional ao serviço do Chelsea e que chegou à final da Liga dos Campeões, sendo derrotada pelo Barcelona.

Estou em choque. Não estava nada à espera disto”, confessou a vencedora.

Nem Emma esperava, nem os catalães esperavam. Os jornais desportivos da Catalunha reagiram logo a estas decisões surpreendentes: “Os prémios The Best na categoria feminina roçaram a categoria de piada de mau gosto“, lê-se no Sport. Outro jornal, o Mundo Deportivo, classifica como “inexplicável” o facto de o melhor 11 do ano não ter qualquer futebolista do Barcelona.

O prémio de melhor jogador do ano foi para Robert Lewandowski, enquanto o melhor treinador foi Thomas Tuchel. Cristiano Ronaldo teve direito a um prémio por ter batido o recorde de golos marcados com a camisola da selecção nacional.

O prémio fair play foi para a equipa médica da selecção masculina da Dinamarca e os melhores adeptos foram os adeptos dinamarqueses e finlandeses – ambos os casos relativos ao problema cardíaco de Christian Eriksen, no Europeu 2020.

Nuno Teixeira da Silva, ZAP //

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2 Comments

  1. É evidente que não há comparação entre a performance masculina e a feminina no futebol. Quem é que vê futebol feminino? Alguma taradinho metoo, só se for… Ganhem-me ideias, pá!..

    Piada de mau gosto é esta palhaçada desorientada dos Wokes e dos Cancels.

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