Entre “Porto” e “porco”, o Vizela-Sporting terminou mal

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Campeão venceu no Norte; cânticos inesperados e confusão com Nuno Santos marcaram os últimos minutos do jogo.

O Sporting foi a Vizela e conseguiu voltar aos triunfos no campeonato: 0-2, com golos marcados ainda na primeira parte, por Pedro Gonçalves e Daniel Bragança. O campeão continua a três pontos do líder FC Porto porque os portistas, pouco depois, golearam no Jamor (1-4) o Belenenses SAD.

O Vizela voltou a receber o Sporting, mais de 35 anos depois, mas numa fase tardia deste reencontro com o “grande” de Alvalade, outro “grande” do futebol português foi evocado no recinto minhoto.

Faltava apenas um minuto para o final do jogo quando a palavra que se ouviu da bancada onde estavam os sócios do Vizela foi… “Porto”. O cântico de apoio normalmente entoado pelos adeptos do FC Porto.

Esse momento foi captado pelas rádios e pela televisão:

Mais tarde, nas redes sociais, multiplicaram-se as explicações de adeptos presentes no estádio, durante o jogo, que alegaram que os adeptos do Vizela estavam a chamar “porco” a Nuno Santos.

Embora esta versão seja pouco credível, houve realmente confusão entre Nuno Santos e elementos do Vizela – adeptos e não só.

Aos 87 minutos a bola estava parada e Nuno Santos (protagonista de outras confusões, noutras partidas) estava junto à linha lateral, perto dos adeptos do Vizela; o jogador do Sporting olhava continuamente para a bancada, enquanto ouvia insultos, e depois reagiu atirando água na direcção da bancada – que no entanto não terá molhado ninguém do Vizela.

Dois dos jogadores aperceberam-se do gesto, da intenção, e aproximaram-se imediatamente do português, a protestar. Os elementos do banco do Sporting reagiram e instalou-se aí uma confusão global.

A “festa” acabou com três jogadores a receberem cartão amarelo – Nuno Santos, Cassiano e Raphael Guzzo – e com dois elementos da estrutura do Sporting expulsos.

Acabou no relvado mas teve continuação fora das quatro linhas: houve cenas “quentes” entre adeptos das duas equipas e a polícia interveio.

Mesmo depois do apito final, a confusão prolongou-se, envolvendo futebolistas, treinadores e directores.

Nuno Teixeira da Silva, ZAP //

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