Mundial de futebol de dois em dois anos… e Europeu também

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Presidente da FIFA repetiu a intenção de mudar o calendário do futebol mundial e sugeriu que o campeonato da Europa também fosse mais frequente.

Um dos assuntos mais comentados em 2021, relacionados com o futebol, volta a aparecer nas notícias logo no início de 2022: a possível mudança do calendário das principais competições entre selecções nacionais, sobretudo do Mundial.

A FIFA tem defendido oficialmente a ideia de que o Mundial, que sempre se realizou de quatro em quatro anos (excluindo a pausa durante a II Guerra Mundial), deveria passar a ser realizado de dois em dois anos.

O presidente da FIFA voltou a explicar porque a entidade apoia essa alteração: “O Mundial a cada dois anos não é uma petição minha, mas sim do congresso da FIFA, que pediu um estudo sobre a sua viabilidade. Fizemos um estudo muito sério e do ponto de vista desportivo funcionaria, o impacto económico é positivo para todos“.

“O mais importante é que é positivo para a protecção das ligas nacionais e para os próprios futebolistas, porque haveria menos jogos, com uma pausa em julho”, assegurou Gianni Infantino, que lembrou que as maiores críticas têm surgido na Europa – por causa do número de jogos e por causa da eventual diminuição de importância do torneio.

No entanto, Infantino deixou uma sugestão: o próprio Europeu de futebol poderia passar a ser realizado de dois em dois anos. “Na Europa há oposição mas esta é uma forma mais inclusiva. Os Europeus também podiam ter a mesma cadência“, disse o dirigente, à Rai Radio 1.

Esta ideia de alterar a cadência do Mundial tem sido defendida diversas vezes. O ex-treinador Arsène Wenger, agora Chefe Global de Desenvolvimento de Futebol da FIFA, utilizou como argumento (entre outros) a possibilidade de mais selecções conseguirem qualificar-se para o torneio.

Já Gianni Infantino, noutro contexto, falou sobre as constantes paragens num jogo de futebol, deixando a ideia de que pode aparecer um “cronómetro” no futebol de 11, tal como acontece no futsal ou no basquetebol – só iria contar o tempo em que a bola estivesse a rolar.

“Um dos maiores problemas do nosso futebol é que, quando há uma pequena falta, o jogador fica no chão e não se mexe. Pode-se pensar um pouco mais em tempo real; as partidas têm 90 minutos e não deveriam durar apenas 47 minutos. Não sei se o cronómetro é solução. O que possa ajudar o futebol é bem-vindo”, disse o presidente da FIFA.

ZAP //

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1 Comment

  1. “Existem 211 federações na FIFA e 133 delas nunca participaram num Mundial“
    Sim, sim… e por isso faz todo sentido realizar um mundial no(s) Quatar(‘s)…

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