/

Ministra da Saúde diz que será público “parecer final” sobre vacinação de crianças

1

Miguel A. Lopes / Lusa

A ministra da Saúde, Marta Temido

A ministra da Saúde afirmou hoje que a posição técnica da Comissão de Vacinação e “o parecer final” sobre a vacinação de crianças “serão naturalmente tornados públicos”, admitindo que os documentos “instrutórios” das várias entidades permaneçam internos.

Na reunião parlamentar da Comissão Permanente, Marta Temido foi questionada pelas várias bancadas sobre esta questão, depois de a Direção-Geral da Saúde ter recomendado na terça-feira a vacinação das crianças entre os cinco e os 11 anos, com prioridade para as que têm doenças consideradas de risco para covid-19 grave.

A ministra, que foi também questionada sobre outros temas, quis começar por este, por considerar que é “uma questão central para a tranquilidade dos pais e das crianças portuguesas e para a confiança nas instituições públicas”.

Nunca o Governo tomou decisões em matéria de vacinação – ao contrário de muitos dos presentes -, nunca o Governo decidiu se uma vacina era ou não integrada no plano de vacinação. Limitou-se sempre, e bem, a acompanhar aquilo que era a decisão técnica, os pareceres dos peritos”, afirmou.

No caso concreto da vacinação das crianças entre os cinco e os 11 anos contra a covid-19, Marta Temido referiu que, no passado dia 5, a DGS remeteu para o Ministério da Saúde a posição técnica da Comissão Técnica da Vacinação.

“Da referida posição, constava que a avaliação risco/benefício é favorável à vacinação nesta faixa etária, sendo prioritária nas crianças com comorbilidades de risco”, afirmou.

Ou seja, resumiu, “vacinação universal e prioridade às crianças com comorbilidades de risco, no caso de ser necessário fazer prioridades”.

“Concluía a posição técnica que estava ainda em avaliação o melhor intervalo entre doses, aliás como em outros países, e que o parecer técnico final incluiria estes dois aspetos”, afirmou.

A ministra disse ainda esperar que esse parecer técnico fique concluído depois de uma reunião a decorrer hoje.

“Posteriormente, a DGS irá atualizar a norma de vacinação, como também é habitual. A posição técnica e o parecer final serão naturalmente tornados públicos para quem os queira consultar”, disse.

No final, questionada pelos jornalistas se também seriam tornados públicos os pareceres das várias entidades consultadas ao longo do processo – como pediram alguns partidos durante o debate – a ministra admitiu que esses são “documentos instrutórios” de caráter interno.

Já hoje, a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, tinha afirmado que iria ser divulgada uma nota técnica “que resume o parecer técnico” relativo à vacinação das crianças, assegurando que os pareceres não são secretos, mas são documentos internos.

“Vamos divulgar uma nota técnica que resume o parecer da Comissão Técnica de Vacinação. A Comissão Técnica de Vacinação é um órgão consultivo que entrega um parecer não vinculativo à diretora-geral que o faz chegar à tutela”, salientou

Segundo Graça Freitas os pareceres são documentos internos preparatórios do processo de decisão e a partir desses documentos é extraída informação relevante, não sendo habitual a sua divulgação.

Lusa //

Siga o ZAP no Whatsapp

1 Comment

  1. Creio que teremos de ser pais muito pusilânimes e bacocos para deixar que administrem uma vacina sem qualquer benefício palpável às nossas crianças.

    Está mais que provado que a vacina não diminui a probabilidade de o portador transmitir o vírus e que nem sequer diminui grandemente a possibilidade de contrair a doença. O que sabemos é que os efeitos para quem toma a vacina podem ser menores ou até imperceptíveis sendo que assim nos tornamos em transmissores assintomáticos (com os perigos que isso acarreta).

    Estar, portanto, a administrar tal “produto da ciência” a uma faixa etária que tem uma taxa de complicações devidas ao vírus de 0 a 0.03% é como estar a dizer-lhes para irem de capacete para a escola porque podem ser atingidos por um pedaço de meteorito. É possível mas tão improvável como eu ganhar o euromilhões, até porque não jogo.

    É estar a sujeitá-los à maior experiência jamais feita com a espécie humana (sim, a vacina é experimental e altamente inefectiva) para os proteger de uma coisa para a qual eles não precisam de protecção. E a quem quiser comparar este tipo de vacina com uma vacina estabelecida há décadas e com efeitos positivos comprovados: TENHAM NOÇÃO E ABSTENHAM-SE DE COMENTAR.

    Ter um governo que papagueie a vacinação de crianças como uma coisa positiva e que force a DGS a aprovar a mesma comprando as mesmas antes da sua aprovação dá-me vergonha. Vergonha de ter um governo destes e concidadãos que não saibam ver a diferença entre um pau-mandado que só se interesse em ter a sua gamela cheia e um líder (que é coisa que não temos por cá). Por cá apenas temos “spineless crooks”

Deixe o seu comentário

Your email address will not be published.