Príncipe Carlos terá questionado o tom de pele do neto? O herdeiro ao trono britânico rejeita as alegações

(dr) Clarence House

Camilla e Carlos, Príncipes de Gales

Um novo livro revela que foi o filho mais de velho da rainha Isabel II a proferir as afirmações sobre o tom de pele do neto. Porém, Carlos já negou tais alegações.

Após a saída oficial da família real britânica, o príncipe Harry e Meghan Markle deram uma entrevista a Oprah Winfrey, onde abordaram os vários desafios de pertencer à monarquia e referiram, entre outras declarações polémicas que um membro sénior teria questionado qual seria a aparência de Archie, o filho mais velho do casal, por ter uma avó afro-americana.

Na entrevista divulgada em março, os Duques de Sussex não revelaram nomes, descartando apenas a hipótese de ter sido a rainha Isabel II ou o príncipe Filipe, que morreu pouco tempo após a emissão da entrevista.

Meses depois, o livro “Brothers and Wives: Inside The Private Lives of William, Kate, Harry e Meghan”, de Christopher Anderson, refere que o autor do comentário foi o príncipe Carlos, pai de Harry e avô paterno de Archie.

De acordo com o livro, que cita fonte ligada à realeza, na manhã de 27 de novembro de 2017, no mesmo dia em que foi anunciado oficialmente o noivado dos duques de Sussex, Carlos terá perguntado à esposa Camilla: “Como irão ser os filhos deles?”. Ao que a duquesa da Cornualha terá respondido: “Bem, acredito que vão ser lindos. Tenho a certeza”.

Tendo em conta o que é descrito no livro, a família real já reagiu: “Isso é ficção e não vale a pena comentar”, respondeu o porta-voz de Carlos a repórteres nos Barbados, citado pelo The Guardian. Esta semana, o príncipe irá marcar presença nas comemorações que marcam a mudança da ilha para uma república.

Depois da mediática entrevista, o Palácio de Buckingham afirmou que as questões levantadas, principalmente de raça, eram preocupantes e seriam levadas muito a sério.

A Reuters tentou contactar o autor do livro, mas este não foi encontrado para comentar o assunto.

Como refere o jornal The Guardian, o autor do livro é também o responsável por mais obras não autorizadas sobre outros membros da família real.

ZAP //

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