Autoridade de Aviação Civil diz que a companhia aérea não emitiu pedidos que pudessem ser válidos por desrespeito nos prazos e nos próprios requisitos legais.
A companhia aérea low-cost Ryanair acusou as autoridades portuguesas – Ministério das Infraestruturas e Autoridade de Aviação Civil (ANAC) de bloquearem as suas rotas para Marrocos.
Num comunicado, a empresa afirma ter sido “ilegalmente impedida pelo Ministério das Infraestruturas de Portugal e pela ANAC de abrir três novas rotas para Marrcoos, causando o cancelamento totalmente nesnecessário de voos para mais de 300 passageiros portugueses que deviam viajar de Lisboa, este domingo, 31 de outubro.
Na resposta, a ANAC começa por estabelecer que os mecanismos legais não foram cumpridos. Numa nota enviada à Lusa, o organismo esclareceu que a “Ryanair não instruiu o pedido conforme estabelecido na lei, quer quanto ao prazo quer quanto ao cumprimento dos requisitos legais, entregando todos os documentos necessários para a análise do pedido, tendo a ANAC solicitado por diversas vezes“.
Assim, a ANAC entende que “Ilegal seria conceder a autorização violando a lei em vigor” e que a companhia aérea deverá proteger os passageiros afetados pelo cancelamento dos voos, “indemnizando-os e ou compensando-os, conforme aplicável”.
O Ministério das Infraestruturas, por sua vez, remete para a ANAC qualquer decisão relacionada com autorizações para a utilização do espaço aéreo português, dizendo que a matéria não é da sua competência. Mesmo assim, a Ryanair tem críticas para o ministério dirigido por Pedro Nuno Santos.
A companhia fala numa “clara violação do Acordo de Céus Abertos da União Europeia em vigor com Marrocos” e afirma ter tentado “várias vezes garantir essas permissões no último mês”. O diretor comercial da Ryanair, Jason McGuinness, considerou, citado na mesma nota, “ultrajante que burocratas sem rosto do Ministério das Infraestruturas se tenham recusado a permanecer nos seus escritórios na sexta-feira para resolver o assunto, partindo para o fim de semana do feriado enquanto destruíam os planos de feriado para mais de 3000 dos seus concidadãos”.
validos por desrespeito nos aos prazos
Caro ZAP, isto não está bem escrito.
Caro leitor,
Obrigado pelo reparo, está corrigido.
A Javardair acha que está acima das regras…