A bactéria foi detetada na água dos chuveiros de um balneário do pavilhão desportivo da Escola Secundária Mouzinho da Silveira, em Portalegre, mas “não há nenhum caso da doença”, revelou o diretor do estabelecimento escolar.
Em declarações à agência Lusa, o diretor desta escola, António Luís Sequeira, indicou ter sido informado, na terça-feira, sobre “o teste positivo” para a presença da bactéria “legionella”, “só no balneário feminino”, na sequência de análises periódicas.
“Os dois balneários estão agora interditos, por uma questão de precaução, e ontem [terça-feira] começou a ser aplicado o plano de prevenção e contenção da bactéria da ‘legionella’ por parte da Parque Escolar, que é responsável pelas instalações”, referiu.
Segundo António Luís Sequeira, a temperatura da água da caldeira foi elevada aos 90 graus, os bicos dos chuveiros de ambos os balneários foram retirados e colocados em lixívia para desinfeção e a água esteve a correr para limpeza da caldeira.
Já esteve na escola “uma empresa contratada pela Parque Escolar para fazer novas análises” à água dos chuveiros dos balneários, pelo que “aguardamos os resultados para ver se abrimos os balneários”, adiantou.
O diretor da escola disse que a Delegada de Saúde Regional do Alentejo está a “avaliar a possibilidade” de reabertura da zona do vestiário dos balneários para os alunos “se puderem equipar para a prática desportiva nas aulas de educação física”.
“A propagação só é feita através da gotículas e não através do ar”, assinalou.
Até hoje, sublinhou, “não há nenhum caso da doença” provocada pela bactéria, até porque “os resultados da amostra para a análise” consideravam existir “risco moderado” de contágio.
// Lusa