A direção do PSD propôs hoje que as eleições diretas para escolher o presidente do partido se realizem em 04 de dezembro, com eventual segunda volta uma semana depois, dia 11, e o Congresso entre 14 e 16 de janeiro.
Estas datas constam da convocatória enviada pela Comissão Permanente aos conselheiros nacionais, a que a Lusa teve acesso, e serão votadas no Conselho Nacional do PSD, que se reúne na quinta-feira em Lisboa.
Caso a proposta seja chumbada, há a possibilidade de passar as eleições para janeiro e o congresso para o mês seguinte.
José Silvano refere-se à segunda hipótese como tardia. “Entendemos não servir os interesses do partido, enquanto prolonga por demasiado tempo o momento do ato eleitoral referido, prejudicando toda a atividade política normal, com o consequente desgaste político natural”, pode ler-se num comunicado ao qual o Jornal de Notícias teve acesso.
Segundo o Observador, a intenção da direção do partido é fazer as eleições o mais cedo possível, para que exista um processo de clarificação interna célere e para que o partido se volte a dedicar à oposição ao Governo socialista.
É esperado um confronto entre Paulo Rangel e o atual líder Rui Rio, estando por saber se Moreira da Silva também avança.
As candidaturas à liderança do PSD têm de ser entregues até às 18 horas do dia 22 de novembro.
É previsível, no entanto, os candidatos à presidência do PSD se apresentem bem antes aos militantes.
ZAP // Lusa