Estrela dos Los Angeles Lakers era “muito céptico” mas optou pela administração da vacina. Mas falar pelos outros não é o seu “trabalho”.
A vacina contra a COVID-19 é assunto também no basquetebol norte-americano e, pela primeira vez, LeBron James falou publicamente sobre o assunto.
A figura dos Los Angeles Lakers – e da própria NBA – contou que foi vacinado, apesar de ser “muito céptico” há alguns meses (e depois de ter passado meses sem dizer publicamente se iria ser vacinado).
“Eu só posso falar por mim. Todos têm a opção de fazer o que acham que é certo para cada um e para a sua família. Admito que era muito céptico mas, depois de fazer a minha própria pesquisa, achei que era o melhor para mim, para a minha família e para os meus amigos. Por isso decidi tomar a vacina”, disse o jogador, nesta terça-feira.
Em conversa com os jornalistas – o denominado media day – o internacional pelos Estados Unidos da América recusou, no entanto, incentivar outras pessoas a serem vacinadas.
“Tu fazes o que é o melhor para a tua família. Eu sei o que fiz por mim e pela minha família. Alguns amigos meus fizeram o mesmo por causa das suas famílias. Mas no que diz respeito a falar por todos, a falar pelos outros, e sobre coisas que os outros querem fazer… Não me sinto bem em fazer isso. Esse não é o meu trabalho”, justificou o ala.
LeBron lembrou que este não é um caso de política, racismo ou violência policial: “É o corpo humano. Acho que não me devo envolver no que as pessoas fazem em relação ao seu corpo”.
Os jornalistas insistiram neste assunto porque LeBron James é visto como uma espécie de porta-voz dos jogadores na NBA, por vezes até um conselheiro.
Bradley Beal, jogador dos Washington Wizards, também falou sobre a vacina nesta semana. Uma vacina que não vai tomar: “São razões pessoais. E gostaria que alguém me explicasse: porque há pessoas vacinadas que continuam a ser contaminadas pela COVID-19? A vacina não impede ninguém de ficar contaminado, certo?”, questionou Beal.