A manter-se este quadro, a pressão sobre os cuidados de saúde pode “aumentar nas próximas semanas”, avisa o mais recente relatório da DGS e do INSA.
A DGS e o INSA divulgaram hoje o relatório das “linhas vermelhas”, que faz a monitorização da pandemia de covid-19 em Portugal.
O relatório começa por concluir que o número de novas infeções por 100 mil habitantes, nos últimos 14 dias, foi de 315 casos, com tendência estável a nível nacional. Também o R(t) apresenta um valor ligeiramente inferior a 1, indicando uma tendência estável.
Segundo o relatório, “a pressão sobre os cuidados de saúde tem tendência estável a crescente” e a mortalidade por covid-19 tem “tendência estável”. Contudo, “a atividade epidémica na população sénior e a pressão nos serviços de saúde poderão aumentar nas próximas semanas”.
O número de internamentos hospitalares corresponde a 59% do valor crítico definido de 255 camas ocupadas.
“A variante Delta (B.1.617.2), originalmente associada à Índia, é a variante dominante em todas as regiões, com uma frequência relativa de 100% dos casos avaliados na semana 32/2021 (9 a 15 de agosto) em Portugal”, lê-se ainda no relatório.
Existe atualmente uma atividade epidémica de infeção de elevada intensidade, com tendência estável a nível nacional, “mas com provável tendência crescente na região Centro, nos grupos etários dos 10 aos 29 anos e acima dos 65 anos de idade”.