Ossanda Liber, do movimento cívico Somos Todos Lisboa, apresentou oficialmente a sua candidatura à Câmara Municipal de Lisboa.
No Jardim da Estrela, Ossanda Liber reconheceu saber que são “precisos muitos votos para chegar até à câmara”, mas disse acreditar no apoio dos lisboetas.
“Foi menos difícil do que esperado, porque a adesão foi grande, valeu a pena. Foi só preciso convencer os lisboetas do programa da candidatura”, disse a candidata autárquica, citada pelo jornal Público.
A independente considera que a “condição de lisboeta não depende do berço” e que o que conta é o amor e a consideração que tem para com a cidade que escolheu para viver e criar os filhos.
“Eu quero uma Lisboa mais inclusiva e inclusão parece um termo bastante genérico e é. Não só de inclusão de emigrantes, mas é o que parece quando as pessoas olham para mim, mas não. Quando cheguei à rua as pessoas sentiram-se muito atraídas pelo tema porque há muita gente que se sente excluída da política e, por isso, não votam”, acrescentou, citada pelo matutino.
Entre as propostas apresentadas, a candidata assumiu a complementaridade nos transportes públicos, lembrando também a questão ecológica dos transportes fluviais.
Segundo o Público, defende também a atribuição de um cheque cultura aos jovens de 18 anos, um “acesso equitativo e gratuito” a apoio psicológico através de postos de atendimento móveis e o reforço de psicólogos nas 24 freguesias de Lisboa.
“Trabalhou no ramo imobiliário e o seu interesse pelas questões nacionais e internacionais conduziu-a à análise política”, salienta uma nota enviada às redações.
Ossanda Liber explica que o movimento “nasceu há algum tempo” e engloba “pessoas de todas as idades e profissões”, acrescentando que a recetividade dos lisboetas fez com que avançasse com a candidatura.