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Após escândalo sexual, príncipe Carlos prefere manter o irmão afastado dos compromissos reais

Clarence House

Carlos, Príncipe de Gales

Na semana em que o príncipe André foi formalmente acusado por abuso sexual, uma fonte próximo do seu irmão mais velho, o príncipe Carlos, referiu que apesar do apoio da família, o terceiro filho de Isabel II não deverá retomar a sua agenda em compromissos da Casa Real.

Uma fonte próxima ao príncipe Carlos disse ao jornal britânico The Times que o príncipe André não irá retomar à vida pública, depois do Duque de Iorque se ver a braços com um processo civil.

Esta semana, o filho da monarca do Reino Unido foi acusado formalmente por abuso sexual. O processo foi colocado nos Estados Unidos por uma mulher que alega ter sido abusada sexualmente pelo príncipe em três momentos diferentes, quando tinha apenas 17 anos.

Este é mais um escândalo que vem assombrar o bom nome da monarquia inglesa e já estão a ser tomadas decisões importantes – sobretudo por parte do herdeiro do trono.

Fonte próxima do príncipe de Gales explica que apesar deste “amar o seu irmão” e ter uma enorme “capacidade para apoiar aqueles que estão a passar por momentos difíceis”, o melhor será mesmo que o príncipe André se afaste da vida pública.

A mesma fonte acrescentou que o processo que André irá agora enfrentar “será um dano indesejado à reputação da instituição” e que Carlos considera as acusações em torno do seu irmão como “um problema insolúvel”.

Ao jornal The Mirror, uma outra fonte anónima referiu que tanto Carlos, como William e outros membros da realeza estão “exasperados” com a situação, que André admitiu que pode demorar vários anos até que fique concluída.

A ação, movida por Virginia Giuffre, alega que o príncipe abusou sexualmente dela em três ocasiões, quando esta ainda era menor.

Hoje com 38 anos, Giuffrey afirma que foi levada para o Reino Unido quando tinha apenas 17 anos para ter relações sexuais com o príncipe.

A mulher garante que André sabia que ela era menor de idade e que o este tinha conhecimento de que a jovem era vítima de uma rede de prostituição chefiada pelo investidor americano Jeffrey Epstein, que foi preso em 2019 por tráfico sexual.

O terceiro filho da Rainha Isabel II defendeu-se durante uma entrevista há dois anos, rejeitando qualquer comportamento impróprio, mas acabou por se demitir das funções oficiais e afastou-se da vida pública, ainda assim, tanto a Casa Real como o príncipe negaram repetidamente as acusações ao longo dos anos.

Depois dos novos desenvolvimentos, o Palácio de Buckingham ainda não se pronunciou.

Ana Isabel Moura, ZAP //

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