As previsões do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) indicam que as temperaturas vão subir nos próximos dias. Em algumas regiões, a temperatura máxima poderá chegar aos 40ºC e elevar o risco de incêndios.
Esta terça-feira, o Centro de Coordenação Operacional Nacional (CCON) – que garante que todas as entidades e instituições imprescindíveis às operações de proteção e socorro, emergência e assistência previsíveis ou decorrentes de acidente grave ou catástrofe se articulam entre si – vai realizar uma reunião para avaliar um eventual reforço de meios.
De acordo com o Público, estarão presentes representantes da Autoridade Nacional de Proteção Civil, das Forças Armadas, da GNR, da PSP, do INEM, do IPMA e do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).
Serão analisadas as previsões meteorológicas e, caso a situação o justifique, serão tomadas decisões operacionais. Uma fonte da Proteção Civil revelou ao Público que “as determinações operacionais podem passar por elevar o estado de alerta especial para o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR) ou pela emissão de um aviso à população com medidas a adotar para a prevenção de incêndios”.
Pode também estar a ser ponderado o “pré-posicionamento de meios nos locais com maior perigo de incêndio”, “o envio de um comunicado técnico operacional às entidades que integram o sistema de Proteção Civil com recomendações e medidas que devem ser tomadas a nível nacional e local, etc”.
O país entrou, a 1 de julho, na época mais crítica de incêndios, tendo sido ativado relativamente ao DECIR o “reforçado nível IV”. O diário escreve que vigorará até ao final de setembro, o que faz com que estejam em prontidão 2.795 equipas num total de 12.058 operacionais.
Em relação às temperaturas, Cristina Simões, meteorologista do IPMA, confirmou ao jornal a subida das temperaturas e a probabilidade de virem a ser emitidos alertas à população.
“No Interior, Norte e Sul as temperaturas vão estar acima dos 30, 32, 34 graus. Mas só no Alentejo se aproximarão dos 40”, disse. Portugal continental deverá ter as “chamadas noites tropicais”, por exemplo, no Algarve, uma vez que a temperatura mínima também deverá subir aos 21.