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Variante Delta representa quase 90% dos recentes casos em Portugal

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Patricia De Melo Moreira / EPA

A variante Delta representa quase 90% dos recentes casos de covid-19 em Portugal. As outras variantes têm perdido representatividade.

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) revelou, esta terça-feira, o relatório sobre a diversidade genética do SARS-CoV-2 em Portugal.

“Entre as novas sequências analisadas, a variante Delta (B.1.617.2) é a variante mais prevalente em Portugal com uma frequência relativa de 89.1% na semana 25 (21-27 junho)”, lê-se no documento.

O INSA realça que a sua frequência tem aumentado em todas as regiões durante o mês de junho, nomeadamente na região Norte e Regiões Autónomas da Madeira e Açores.

“Do total de sequências da variante Delta analisadas, 55 apresentam a mutação adicional K417N na proteína Spike (sub-linhagem AY.1)”, lê-se ainda no relatório. No entanto, esta sub-linhagem só foi detetada a uma frequência inferior a 1% entre 21 e 27 de junho.

Por sua vez, a variante Alpha, associada inicialmente ao Reino Unido, é cada vez menos comum em Portugal, com uma frequência relativa de 9,8% no mesmo período de tempo.

Já a frequência relativa das variantes Beta (África do Sul) e Gamma (Brasil) mantém-se baixa e sem tendência crescente nas últimas amostragens a nível nacional.

A variante B.1.621, detetada inicialmente na Colômbia, apresentou frequências relativas entre 1% e 0,4%, entre as semanas 22 e 25.

A partir de junho, o INSA adotou uma nova estratégia de monitorização contínua da diversidade genética do novo coronavírus em Portugal, a qual assenta em amostragem semanais de amplitude nacional.

Daniel Costa, ZAP //

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