O presidente do Chega, André Ventura, defendeu na sexta-feira à noite a criação de um “cadastro étnico racial” para identificar os problemas de algumas minorias em Portugal, com vista a tentar solucioná-los, rejeitando tratar-se de racismo.
“O partido deve defender não só a identificação das comunidades subsidiodependentes, onde estão localizadas, qual é a prevalência da subsidiodependência, qual é o nível de subsidiodependência, porque na verdade somos todos nós que estamos a pagar isso, como deve ter uma espécie de cadastro ou de identificação étnica ou racial”, afirmou.
Numa intervenção no arranque do VII Conselho Nacional do Chega, que decorre até sábado em Sagres, no Algarve, André Ventura argumentou que nunca se conseguirá resolver problema nenhum “sem identificar primeiro” qual é o problema e qual a prevalência de comportamentos criminais.
“Este cadastro étnico racial que acho que devemos defender e que seria ímpar dentro da União Europeia não nos deve meter medo, porque nós sabemos que não somos racistas”, afirmou, sublinhando que se trata de “resolver” um problema.
“Entendo que nós temos em Portugal temos um problema grave de subsidiodependência em algumas comunidades, e que não devemos ter medo de pedir ao Estado que as identifique”, sublinhou, acrescentando que não defende o “ataque” às minorias.
O presidente do Chega frisou que nada move o partido contra a comunidade cigana, “apenas a prevalência da sua subsidiodependência crónica, passiva e quase voluntária”, defendendo que esta identificação seria um instrumento para o Estado saber “que problemas efetivos” têm estas comunidades.
Para André Ventura, as minorias “devem cumprir as mesmas regras que cumpre a maioria, sem privilégios, sem cedências, mas a cumprir exatamente o mesmo que os outros têm de cumprir, quer a nível fiscal, quer a nível de regras sociais, quer a nível de regras comportamentais”.
O Conselho Nacional do Chega decorre até sábado em Sagres, no Algarve, para debater e aprovar o novo programa político do partido, que o presidente quer ver clarificado e simplificado, tendo apresentado uma proposta com metade das páginas do atual.
A proposta base que a liderança vai apresentar ao órgão máximo do Chega entre congressos tem 25 páginas, face às 60 do documento que vigora desde a fundação do partido, em 2019.
Além da apresentação, discussão e votação do programa do partido, está prevista a aprovação do regulamento eleitoral e do regulamento de disciplina, bem como um período para informações da direção nacional.
O debate e aprovação do programa do Chega, que dividiu o partido, esteve agendado para o congresso nacional de Coimbra, de 28 a 30 de maio, mas foi adiado para a primeira reunião do Conselho Nacional.
// Lusa
““Este cadastro étnico racial que acho que devemos defender e que seria ímpar dentro da União Europeia não nos deve meter medo, porque nós sabemos que não somos racistas”, afirmou, sublinhando que se trata de “resolver” um problema.”
Analisemos esta frase… Um cadastro étnico racial É RACISMO!… Mas “nós sabemos que não somos racistas” (“nós” quem?). Trata-se “de ““resolver” um problema.” Esta resolução… É RACISMO!
Portanto, “descodificando” esta frase magnífica pode-se ler então o seguinte: “Nós somos racistas mas sabemos que não o somos, mas… somos mesmo racistas!”
Nota: Até o retrato lá atrás, (na fotografia desta notícia) com a sua pose “angélica” com os olhos acma do horizonte, sugere mesmo aqueles antigos cartazes de propaganda nazi… Só não vê quem não quer!
Programa comum a qualquer Ditador que se respeita!…… Ventura não é excepção !
Distorções do que é dito…só porque dá jeito.
E não queres explicar onde está a distorção, oh “iluminado”?!