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China pousa pela primeira vez uma nave em Marte

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A China anunciou este sábado que pousou com sucesso a sua primeira nave espacial na superfície de Marte, avançou a agência estatal Xinhua citando a Administração Espacial Nacional da China.

Ao pousar na planície Utopia, no hemisfério norte do planeta, a missão não tripulada Tianwen-1 cumpriu assim o segundo objetivo que levava da Terra quando foi lançada a 23 de Julho de 2020.

A primeira etapa da viagem tinha sido completada em fevereiro, recorda a Reuters, quando a Tianwen-1, composta por um orbitador, um módulo de pouso e um rover, entrou na órbita de Marte com sucesso.

O robô Zhurong está equipado com seis instrumentos científicos, incluindo uma câmara de topografia de alta resolução.

Tem como objetivo estudar o solo e a atmosfera de Marte, procurar por sinais antigos de vida, como água subsuperficial e gelo, e ainda recolher dados dos campos eletromagnéticos e gravitacionais do planeta. Está, por isso, equipado com câmaras, um radar e lasers que lhe permitirão estudar o seu ambiente e analisar a composição das rochas marcianas.

Segundo a imprensa chinesa, o robô que pousou na zona inexplorada Utopia Planitia torna-se assim no primeiro dispositivo não norte-americano a pousar com sucesso na superfície de Marte.

O mais perto que outro país tinha ficado de conseguir o feito foi a União Soviética, que no início dos anos 70 conseguiu que um módulo chegasse à superfície do planeta, deixando de funcionar alguns minutos depois. Contudo, os Estados Unidos já conseguiram este feito cinco vezes.

A Tianwen-1 foi uma das três missões que entraram na órbita de Marte em Fevereiro deste ano, juntamente com o robô norte-americano Perseverance, que pousou com sucesso na cratera Jezero a 18 de Fevereiro, e com a nave Hope, lançada pelos Emirados Árabes Unidos.

Esta última não foi desenvolvida para tentar uma aterragem, encontrando-se ainda em órbita a recolher dados sobre a meteorologia e atmosfera do planeta vermelho.

Esta foi a segunda vez que a China tentou chegar a Marte, recorda o Público.

A China tem neste mais três missões interplanetárias em curso.

ZAP // Lusa

4 Comments

  1. O video não é real.
    Não é da aterragem mas da simluação.
    Deviam de ter colocando uma câmera a filmar o processo.

  2. O vídeo é tão real como os vídeos da NASSA…
    Ainda bem que existem mais países interessados na exploração espacial…
    Foi pena que Rússia tenha abandonado o projecto na década de 70. As missões da NASSA teriam sido ligeiramente diferentes…

  3. Quadro triste da Europa e estados Unidos ,que em meros 20 anos ,Ficaram para tras ! deixa muito que pensar como temos sido Mal Governados nas ultimas decadas

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