A polícia do Capitólio, responsável pela segurança do Congresso dos Estados Unidos, alertou para a ameaça de uma milícia invadir a sede do Congresso na quinta-feira, com ligações a uma teoria de conspiração.
A agência que garante a segurança do Capitólio disse que “está ciente e preparada para qualquer ameaça potencial aos membros do Congresso ou ao complexo do Capitólio”, depois de ter recebido informações sobre um possível plano para forçar a entrada no Capitólio, a 4 de março.
O grau de segurança foi elevado e foram mobilizados mais recursos para assegurar a proteção do edifício do Congresso.
“O departamento está a trabalhar com os nossos parceiros locais, estaduais e federais para impedir qualquer ameaça ao Capitólio. (…) Devido à natureza sensível destas informações, não podemos fornecer detalhes adicionais, neste momento”, revelou o departamento de polícia norte-americana responsável pela segurança do Capitólio, num comunicado.
Três aeroportos de Washington DC e as estações de comboios foram colocados sob vigilância acrescida, para garantir a movimentação segura dos congressistas, e as férias e folgas dos agentes foram canceladas, escreve a RTP.
Apesar de o comunicado não fornecer mais pormenores sobre a ameaça, esta parece estar ligada a crenças que circulam no movimento de conspiração de extrema-direita QAnon, que acredita que no dia 4 de março Donald Trump será investido como Presidente dos EUA, para um segundo mandato.
Esta informação surge no dia em que o chefe interino da polícia do Capitólio, Yogananda Pittman, revelou que houve um aumento de mais de 93% do número de ameaças recebidas por membros do Congresso, nos dois primeiros meses deste ano, comparativamente com o mesmo período do ano passado.
No final de fevereiro, um responsável do FBI afirmou que a organização federal de investigação e segurança interna dos EUA estava a acompanhar conversas entre grupos de extrema-direita sobre uma nova ação esta quinta-feira.
O assunto foi debatido na semana passada no Comité dos Serviços Armados, quando o seu presidente, Adam Smith, disse que a ideia de um novo ataque ao Capitólio estava “a circular online”.
Pittman, que falou perante um subcomité da Câmara de Representantes, disse que a maioria dos suspeitos de estarem por detrás dessas ameaças vive fora da capital dos Estados Unidos.
A nova ameaça surge quase dois meses depois de apoiantes de Donald Trump terem participado numa conspiração e subsequente invasão ao Capitólio.
Já estão a colher os frutos de não terem brindado o espantalho com o impechment.
És um triste
O papagaio de serviço, fala sem pensar.
Para ficares ofendida, percebe-se que deves ter o quarto forrado de posters dos teus “artistas” preferidos. Donald Duck, Bozonaro, DJ Ventura…