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Novo estudo explica os três métodos que o cérebro usa para afastar pensamentos irrelevantes

Numa altura em que a pandemia assombra a população mundial, este pode ser o cenário ideal para que alguns pensamentos menos bons comecem a surgir na mente de cada um. Agora, a ciência pode dar uma ajuda.

Uma nova pesquisa pode ajudar a que este tipo de pensamentos menos bons, e que influenciam o dia a dia das pessoas de forma negativa, se disseminem. O estudo, publicado na revista Nature Communication, apresenta assim as três melhores maneiras de se livrar de um mau pensamento.

Neste sentido, a memória de trabalho é muito importante, uma vez que se carateriza por ser a parte do cérebro que se preocupa com o que realmente é importante, pois só tem espaço para conter apenas um determinado número de informações. Livrar-se de pensamentos irrelevantes e armazenar os relevantes é, portanto, essencial – este é o primeiro passo para uma mente “limpa”.

O segundo ponto será substituir os pensamentos negativos (ou não relevantes) por outros. O novo estudo mostra que algum treino mental “limpa” a mente mais rapidamente.

Durante a pesquisa, os 50 participantes foram instruídos a limpar a cabeça com meditação, suprimindo o pensamento para esquecê-lo ativamente.

Analisando os dados resultantes da pesquisa, os investigadores descobriram uma hierarquia de regiões cerebrais envolvidas em vários graus no controlo dos nossos pensamentos, incluindo as regiões parietal e frontopolar, bem como o pré-frontal dorsolateral, que está ligada à atenção e memória de trabalho.

Ao observar os padrões de atividade do cérebro, a equipa foi capaz de mostrar quando um pensamento foi realmente removido da memória de trabalho de uma pessoa – algo que até agora não tinha sido descoberto, diz o Science Alert.

Ainda não está claro o que está a acontecer com todas essas informações no cérebro, mas o estudo sugere que um pensamento pode ser temporariamente removido da nossa memória de trabalho com o foco correto de atenção. Também pode ser removido de forma mais permanente, abrindo espaço para novos pensamentos.

Como se pode ler no estudo, “o ponto principal é: se quisermos tirar algo da mente rapidamente, devemos “limpar” ou “substituir” essa informação. Mas se quisermos tirar algo da nossa mente de forma definitiva, para poder inserir novas informações, “suprimir” é a melhor opção”.

Ana Moura, ZAP //

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