Caderno de encargos para reprivatização da Efacec aprovado pelo Governo

(dr) efacec.pt

O Governo, que tinha avançado para a nacionalização de 71,73% da Efacec depois do ‘Luanda Leaks’, aprovou esta quinta-feira em Conselho de Ministros as condições em que vai decorrer o processo de reprivatização da empresa.

“Prevê-se que seja um processo que leve seis meses. Existe um conjunto significativo de investidores que estão interessados”, disse o secretário de Estado das Finanças, João Nuno Mendes, citado pelo Jornal Económico.

“Um conjunto de critérios de seleção que fazem parte desse mesmo caderno de encargos sendo naturalmente muito importante para o Estado português o projeto estratégico que será apresentado, sendo absolutamente crítico que o investidor que vier a ser vencedor possa desenvolver, do ponto de vista industrial e da capacidade exportadora, a Efacec, reforçando a sua capacidade financeira”, sublinhou.

O governante explicou que “existe um conjunto múltiplo de critérios de seleção que vão ser tomados em linha de conta, portanto, preço por ação, reforço da capacidade económica financeira, credibilidade do projeto incluindo para a sua atividade internacional, o próprio ‘know how’ dos mercados da Efacec também vai ser considerado relativamente a esse investidor, e também a idoneidade e a capacidade financeira”.

João Nuno Mendes disse ainda que a Efacec tem cerca de 2.000 trabalhadores, com 400 trabalhadores no estrangeiro.

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