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Filipino multado em 3.500 dólares por quebrar quarentena por oito segundos em Taiwan

Narendra Shrestha / EPA

Um trabalhador filipino foi multado em 3.500 dólares em Taiwan por quebrar durante oito segundos a quarentena obrigatória a que estava sujeito por ter chegado há pouco à região, avança esta terça-feira a imprensa internacional.

O homem, que chegou ao sul da cidade portuária de Kaohsiung em novembro passado, saiu do seu quarto, onde cumpria quarentena obrigatória, durante oito segundo para deixar algo na porta de um amigo que se encontrava na mesma situação de isolamento.

A violação das regras impostas por Taiwan para quem chega à cidade foi captada por uma câmara de vigilância e apresentada às autoridades de saúde da região.

O trabalhador filipino acabou por ser multado em 3.500 dólares, cerca de 2.887 euros, por “furar” a quarentena obrigatória que lhe tinha sido aplicada.

Taiwan tem sido bastante elogiada pela forma como lida com a pandemia de covid-19, tendo registado até ao momento pouco mais de 700 casos de infeção e dez vítimas mortais, segundo dados da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos.

O sucesso da estratégia adotada tem sido relacionado com os testes realizados em massa, bem como aos protocolos rígidos de isolamento e quarentena, escreve a Vice.

Não há isenção aqui. E é por isso que [Taiwan] controla o número de casos”, disse Angelito Banayo, o representante filipino em Taiwan, em declarações à revista norte-americana, aconselhando ainda os migrantes filipinos a seguirem estritamente as regras.

Taiwan tem registado um aumento no número de novas infeções relacionadas com trabalhadores estrangeiros. Na semana passada, 22 trabalhadores estrangeiros, principalmente oriundos Indonésia e das Filipinas, testaram positivo ao novo coronavírus.

A pandemia da doença covid-19 já provocou pelo menos 1.545.320 mortos resultantes de mais de 67,5 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP. A doença é transmitida por um novo coronavírus (SARS-CoV-2) detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

 

ZAP //

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