Uma equipa de arqueólogos descobriu, em Jerusalém, um selo de 2.000 anos com a imagem do deus greco-romano Apolo.
Durante escavações realizadas perto do Muro das Lamentações, em Jerusalém, uma equipa de arqueólogos encontrou um pequeno artefacto que a surpreendeu: um selo com, pelo menos, 2.000 anos que contém o retrato do deus greco-romano Apolo.
A pedra de jaspe, um mineral opaco, pode ter pertencido a um judeu monoteísta que admirava as qualidades associadas a Apolo. Mas por que motivo um judeu usaria uma pedra com o retrato de um deus de outra cultura?
“Não creio que o dono do selo acreditasse no deus Apolo. Ele acreditava nas virtudes que o deus oferecia: luz, pureza, saúde, sucesso – atributos muito, muito positivos e muito, muito convencionais. Toda a gente quer tê-los”, explicou o arqueólogo Eli Shukron, citado pelo Live Science.
Shua Amorai-Stark acrescentou que, no final do período do Segundo Templo, “o deus do Sol era uma das divindades mais populares e reverenciadas nas regiões do Mediterrâneo Oriental”. “É provável que a associação com o Sol e a luz tenha fascinado alguns judeus, visto que o elemento luz versus escuridão estava presente com destaque na cosmovisão judaica daqueles dias.”
De qualquer forma, segundo os cientistas, o facto de o selo ter pertencido a um judeu “mostra a grande variedade das práticas em Jerusalém”. “Todos eram judeus, mas havia grupos e perspetivas diferentes. Isso permite-nos encarar Jerusalém não como uma cidade ultraortodoxa, mas mais pluralista“, sublinhou Shukron.
A pedra é mais pequena do que uma moeda. Na Antiguidade, o jaspe era considerado uma pedra preciosa, pelo que esta pedra pode ter sido embutida num anel e usada como um selo de cera de abelha, para servir como uma assinatura pessoal de documentos, de acordo com os arqueólogos da Cidade de David.
A arqueologia, no que tem de científico, acaba quando supõem tratar-se de um judeu. Há 2000 anos, Jerusalém era romana. Logo poderia ter facilmente pertencido a um romano que passou por ali e não a um judeu. Até como suposição, seria a mais simples e a que faria mais sentido.
“De qualquer forma, segundo os cientistas, o facto de o selo ter pertencido a um judeu “mostra a grande variedade das práticas em Jerusalém”. “Todos eram judeus, mas havia grupos e perspetivas diferentes. Isso permite-nos encarar Jerusalém não como uma cidade ultraortodoxa, mas mais pluralista“, sublinhou Shukron.”
Como é possível tanta publicidade à seita dos judeus, se em Jerusalém nunca viveram só judeus?
E o que é um judeu, se não um ser humano.
Porque distinguem um judeu de Israel, com um português, espanhol, americano, russo, que também professam a mesma religião!?