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Governo de Bolsonaro bate recorde de aprovação durante a pandemia

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Tânia Rêgo / Agência Brasil

O Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro

A aprovação do Governo brasileiro, presidido por Jair Bolsonaro, subiu para 40%, a maior percentagem desde o início do seu mandato, iniciado em janeiro de 2019, segundo uma sondagem do Instituto Ibope divulgada na quinta-feira.

A sondagem, encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), ouviu 2.000 pessoas em 127 municípios, entre 17 e 20 de setembro.

No total, 40% dos inquiridos consideraram a gestão de Bolsonaro ótima/boa, 29% regular, 29% ruim/péssima, e 2% não souberam ou não quiseram responder.

Em dezembro do ano passado, esse índice de aprovação estava em 29%. Na ocasião, a avaliação de ruim ou péssimo estava em 38% e a de regular em 31%.

Ainda segundo a sondagem deste mês, 46% dizem confiar em Jair Bolsonaro; outros 51% afirmam não confiar; 3% não souberam ou não quiseram responder.

Um dos fatores que foi especificamente abordado na pesquisa diz respeito à aprovação da maneira de governar de Jair Bolsonaro, em que 50% aprovaram, 45% desaprovaram, e 5% não souberam ou não quiseram responder.

Segundo o Ibope, a popularidade do Presidente cresceu mais entre os entrevistados que estudaram até ao 8.º ano, entre os que possuem rendimentos familiares até um salário mínimo (1.045 reais, ou seja, cerca de 160 euros), entre residentes nas periferias das capitais e nas regiões sul e nordeste.

Nordeste com menor taxa de aprovação

Apesar da aprovação de Bolsonaro ter crescido no nordeste, a região mantém-se com a menor percentagem de apoio ao Governo (33%).

“Aparentemente, o auxílio de emergência [dado pelo Governo aos mais carenciados durante a pandemia] teve um papel importante na melhoria da avaliação do Governo Bolsonaro, como reflete o crescimento na aprovação das ações de combate à fome e à pobreza”, afirmou o gerente-executivo de economia da CNI, Renato da Fonseca.

Quanto às de atuação do Governo, a segurança pública é a única a receber avaliação positiva de mais da metade dos entrevistados (51%).

Em plena pandemia da covid-19, que já infetou mais de 4,6 milhões de pessoas e matou 139.808 infetados no Brasil, a área da Saúde teve a reprovação de 55% e aprovação de 43%. Já em relação ao ambiente, área que tem valido ao Governo brasileiro fortes críticas internacionais, a taxa de reprovação foi de 57%.

Amazonas endurece medidas

Entretanto, o estado brasileiro do Amazonas inverteu o seu plano de desconfinamento e voltou a impor esta quinta-feira algumas restrições, tendo em conta o aumento de casos de covid-19 nas últimas semanas na região.

O governador do Amazonas, Wilson Lima, decidiu fechar os bares, casas de festas e praias por um período de 30 dias, mas manteve as aulas nas escolas.

A decisão surge na sequência de um novo aumento do número de casos no Amazonas, que foi o primeiro estado a entrar num colapso sanitário e funerário devido à pandemia.

A situação melhorou gradualmente desde maio passado, mas as autoridades reacenderam os alertas como resultado do não cumprimento das medidas de isolamento social. “Estamos a tomar esta decisão devido à falta de respeito de alguns pelos protocolos. Ninguém estava a usar máscaras e havia aglomerações. Isso acaba por se tornar um foco de transmissão da Covid-19″, disse o governador.

ZAP // Lusa

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1 Comment

  1. …sondar 2000 pessoas em 200 MILHOES de habitantes deve dar uma margem de certeza fantástica (para quem não quiser fazer as contas é a opinião de 1 em cada 100 mil), mas já é o suficiente para ser notícia…

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