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Doentes não urgentes regressam em força aos hospitais. Já são 45% do total

(dr) Hospital de São João

A procura dos serviços de urgência dos hospitais está a aumentar. No total, são 45% os doentes ligeiros que ocupam as urgências.

O número de doentes não prioritários nos hospitais portugueses está a aumentar e já representa 45% do total durante o mês de agosto. A edição do Público avança que é esperado um aumento da pressão e que o objetivo é tentar que estes doentes sejam encaminhados para os centros de saúde – o problema é que muitos não aceitam.

A procura das urgências está a aumentar numa altura em que deverão começar a aparecer os primeiros casos de gripe sazonal e outros vírus respiratórios, o que faz aumentar a pressão nos serviços de urgência nos hospitais de todo o países.

Os serviços de urgência estão a tentar encaminhar os pacientes não prioritários para os centros de saúde, mas há muitos que não aceitam. O diário escreve que o problema se torna ainda mais grave este ano, com o novo coronavírus.

Dados do portal da Monitorização Diária dos Serviços de Urgência do Serviço Nacional de Saúde (SNS) revela que há um ligeiro aumento dos doentes com pulseiras verdes, azuis e brancas em todas as regiões do país.

Na região de Lisboa e Vale do Tejo tem-se verificado uma tendência inversa, devido, em parte, à falta de resposta de alguns centros de saúde.

Em maio, no despacho que determinou que as instituições do SNS tinham que retomar a atividade por fazer durante o início da pandemia, a ministra da Saúde deu ordem para que os triados com cor branca, azul ou verde nas urgências fossem referenciados para os centros de saúde ou “outras respostas hospitalares programadas, com agendamento direto por hora marcada”.

No entanto, para além dos pacientes que não aceitam ser encaminhados, há médicos de família que alegam estar assoberbados por várias tarefas e que sublinham não terem capacidade para receber tantos casos.

ZAP //

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