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Estudo genómico mostra que o tuatara não é igual a nenhum outro animal

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Nel_Botha-NZ / Pixabay

Tuatara (Sphenodon punctatus)

Um novo sequenciamento do genoma do tuatara mostra que este animal não é um lagarto, nem um pássaro, nem um mamífero. Mas antes uma estranha combinação dos três.

De acordo com os autores do novo estudo, publicado, a 5 de agosto, na revista científica Nature, a arquitetura genómica do tuatara (Sphenodon punctatus) é diferente de tudo o que já foi relatado anteriormente.

“O genoma do tuatara continha cerca de 4% de ‘genes saltadores’ que são comuns em répteis, cerca de 10% comuns nos monotremados (ornitorrincos e equidnas) e menos de 1% comuns em mamíferos placentários como os humanos”, disse David Adelson, biólogo da Universidade de Adelaide, na Austrália, citado pelo site Science Alert.

“Esta foi uma observação altamente incomum e indicou que o genoma do tuatara é uma combinação estranha de componentes tanto de mamíferos como de répteis (incluindo pássaros)”, acrescentou.

“Esta espécie representa um elo importante para os répteis agora extintos, dos quais os dinossauros, os répteis modernos, os pássaros e os mamíferos evoluíram e, portanto, é importante para a nossa compreensão da evolução dos amniotas”, escreveu a equipa no estudo.

Segundo o mesmo site, já não era novidade para os cientistas que esta criatura noturna é muito especial. Encontrado apenas na Nova Zelândia, o tuatara pode viver durante um século, suportar temperaturas extremamente baixas e prender a respiração durante uma hora.

ZAP //

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