Santana Lopes deixou funções executivas no Aliança. Mas não “deserta”

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António Cotrim / Lusa

Pedro Santana Lopes

O fundador do partido Aliança deixou, recentemente, as suas funções executivas por “motivos profissionais”, mas promete “não desertar”, “muito menos em alturas difíceis”.

No passado dia 15 de maio, Pedro Santana Lopes pediu a suspensão das suas funções executivas como líder do partido Aliança por “motivos profissionais”, avançou, na altura, o jornal Sol.

Agora, em comunicado, o ex-primeiro-ministro quis pôr os pontos nos is sobre esta decisão e nega estar a abandonar o partido. “Disse sempre, e mantenho, que não deserto. Muito menos em alturas difíceis”, cita o semanário Expresso.

Santana Lopes acrescenta que o partido nunca deixou de se reunir. “É nos órgãos da Aliança que quero dizer o que penso e o que proponho de várias possibilidades organizativas para esta nova fase. Já pedi para encontrarem um espaço onde o possamos fazer com segurança”, acrescenta.

“A Aliança não é uma teimosia. É um projeto, um sonho. Não acreditem em especulações, nem pensem que deixei de ser quem sou. (…) A Aliança existe e está viva. Eu acredito que será cada vez mais forte. O que cada um fará, dentro das suas possibilidades pessoais e profissionais, será decidido em conjunto”, concluiu.

Este comunicado surge depois de, no último fim-de-semana, o semanário ter avançado que cinco dirigentes do Aliança, no distrito de Santarém, se transferiram em bloco para o partido Chega, liderado por André Ventura.

ZAP //

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